Ao assistir ao Tom Jobim Musical em cartaz em São Paulo, senti algo raro nos dias de hoje: emoção genuína. O espetáculo não é apenas uma homenagem ao maestro da Bossa Nova, mas um respiro profundo em meio à asfixia cultural que vivemos. A escolha do repertório foi um golpe de mestre. Nenhum hit foi jogado ao acaso; cada canção foi costurada com delicadeza, respeitando a grandiosidade da obra de Jobim. A produção soube equilibrar os clássicos inevitáveis, como Só danço samba, Garota de Ipanema, Chega de Saudade com pérolas…
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