Profissionais de diversos setores com atuação na área da saúde participaram da primeira reunião intersetorial de 2018 para discutir a evolução do Aedes aegypti em Catanduva. A tratativa faz parte do cronograma de encontros mensais da Sala de Arboviroses, implantada pela Secretaria Municipal de Saúde em setembro passado.
O objetivo do trabalho é monitorar os casos e planejar o enfrentamento das doenças transmitidas pelo mosquito, o que inclui a dengue, zika e chikungunya.
De acordo com boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, Catanduva tem dois casos confirmados de dengue este ano. Até agora, foram 36 notificações e 10 exames deram resultado negativo para a doença. Do começo do ano até o momento, nenhum caso de zika ou chikungunya foi registrado na cidade.
Em avaliação dos números apresentados, os especialistas consideram a situação de transmissão das doenças sob controle. Mas o alerta fica por conta do risco de surto de dengue, vivenciado na cidade. Na mais recente Avaliação de Densidade Larvária (ADL), realizada em janeiro, a quantidade de focos encontrados em imóveis vistoriados atingiu índice de 8,3%. O aceitável pelo Ministério da Saúde é de 1%.
A reunião mensal é uma das estratégias ativas para nortear ações em caso de transmissão e de possível epidemia. Outra iniciativa tem sido a capacitação permanente de médicos e enfermeiros que atuam na rede pública e privada, para os devidos procedimentos envolvendo notificações de dengue, zika e chikungunya.
Fonte: Assessoria/Prefeitura