O ultrassom translabial do assoalho pélvico 3D/4D é realizado de forma não invasiva, sem o uso de meios de contraste ou radiação ionizante. O exame é indicado para diagnosticar distúrbios como incontinências urinária e fecal, além de prolapsos dos órgãos pélvicos que afetam áreas como bexiga, útero, parede vaginal ou reto. As doenças ocorrem quando os músculos da região pélvica ficam fracos para manter os órgãos no lugar, mas principalmente após traumas ocorridos durante um parto vaginal.
Segundo a especialista em diagnóstico por imagem da pelve feminina e diretora da Chamié Imagem da Mulher, Dra. Luciana Pardini Chamié, este exame representa uma nova modalidade diagnóstica disponível para avaliação pré e pós-operatória das pacientes, visando avaliação dos 3 compartimentos da pelve feminina no intuito de minimizar recidiva de sintomas e doença residual. As imagens tridimensionais auxiliam na identificação até mesmo de traumas de parto no músculo puborretal.
O exame é realizado com a paciente em posição ginecológica, após um simples preparo intestinal, com as pernas semi-afastadas e após o esvaziamento da bexiga. “Utilizando o equipamento ultrassonográfico de última geração, são obtidas imagens em três planos anatômicos das regiões como uretra, colo vesical, vagina, reto e músculo elevador do ânus possibilitando uma avaliação global da região com mais precisão e sensibilidade”, complementa a médica.
Dra. Luciana Pardini Chamié
Doutora em Radiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), conta com mais de 15 anos de experiência acadêmica e profissional em diagnóstico por imagem. É referência mundial em diagnóstico por imagem da endometriose. A médica conta com especialização em Tomografia Computadorizada do Abdome e Ressonância Magnética do Abdome pelo Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pela Associação Médica Brasileira (AMB); sócia titular do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR); sócia titular da Sociedade Paulista de Radiologia (SPR); membro da Radiological Society of North America (RSNA), da Radiological Society for Reproductive Medicine (ASRM); e revisora de artigos e periódicos do Internacional Journal of Gynecology and Obstetrics.
Fonte: Comunicação & Marketing