Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2016 em parceria com o Sebrae aponta o crescimento do empreendedorismo feminino de 15,4% e o masculino em 12,6%. Uma das justificativas para a entrada da mulher no mercado empreendedor é a necessidade de complementar a renda familiar.
Mas a luta continua entre as mulheres! Mesmo com a escolaridade superior ainda ganham menos do que os homens de acordo com a pesquisa. O que motiva o público feminino a investir no empreendedorismo é trabalhar com o que realmente gosta.
Qual o perfil da empreendedora brasileira?
Mãe, dona de casa e com idade entre 30 e 40 anos a empresária brasileira abre mão do mercado corporativo para investir no negócio próprio. O consultor empresarial Adriano Nodari afirma que as mulheres buscam por orientações sobre gestão muito mais do que os homens e não porque dominam menos, mas por flexibilidade.
“Elas não possuem receio de buscar o conhecimento que for preciso para alcançar o sucesso, essa é a principal característica”, afirma o consultor.
Determinação – nada impede a mulher empreendedora
Dificuldades? Muitas! Conforme a pesquisa do Sebrae junto ao (GEM) o público feminino ainda ganha menos do que os homens, mesmo com escolaridade superior. Conciliam maternidade, carreira e negócios independente da classe social.
Pesquisa quantitativa realizada pelo Fórum Empreendedoras com patrocínio do Itaú, Avon e Facebook analisou o perfil de 1300 mulheres em território nacional. Os dados apontam que (85%) já são empreendedoras enquanto (15%) pensam em empreender.
O maior gasto de (37%) das entrevistadas é com moradia, (24%) em alimentação e dívidas em (15%). Na classe A o investimento maior é na educação comprometendo cerca de (14%) da renda.
Outro dado interessante é que (68%) das entrevistadas trabalham home office. As dificuldades financeiras não impede o público feminino no sonho do negócio próprio e o estudo salienta que (41%) iniciam o empreendimento sem capital.
De acordo com o especialista em gestão de negócios somente possuir o capital não é o suficiente. É preciso treinar as habilidades essenciais.
“A área de empreendimento requer muito mais capacidade de gestão, administração, comprometimento e criatividade. É um erro focar apenas no capital, como também ignorá-lo”, alerta o especialista.
O consultor afirma que os riscos quando abrimos um negócio sem capital são bem maiores, no entanto a boa gestão pode trazer excelentes resultados.
“É comum mulheres que possuem pouco ou nenhum conhecimento em gestão de negócios driblarem essa dificuldade quando buscam auxílio no momento certo”, completa.
Segundo Nodari assuntos relacionados a gestão e fluxo de caixa é possível aprender na busca por informação e conhecimento adquirido com o tempo. “O importante é a determinação, organização e metas. A mulher empresária necessita saber aonde quer chegar e traçar o seu caminho”, orienta.