A estreia da peça “Padre Albino: legado para uma cidade” no último dia 11 de maio lotou o ginásio de esportes do SESC Catanduva e emocionou a plateia. A peça narrou, de forma poética e delicada, a trajetória de Albino Alves da Cunha e Silva, o Monsenhor Albino, desde os primeiros tempos em Portugal até sua chegada em Catanduva, onde edificou suas obras e deixou sua marca de realizações e ações de bondade. Através de uma viagem no tempo, Monsenhor Albino relembrou sua mocidade, a missão religiosa, a luta pelos pobres e sofredores, em momentos de emoção e profundidade.
Padre Synval Januário disse que a interpretação foi perfeita e que ficou impressionado com a semelhança física do ator Carlinhos Rodrigues com Padre Albino. “Gostei demais; vi Padre Albino no palco e fiquei tocado; parecia que estava diante dele”, afirmou. E completou: “A peça aumentou em mim o amor ao Padre Albino”.
A funcionária do Hospital Padre Albino Giseli Sanchez foi assistir a peça com a família. “Amei a peça; linda demais; muita emoção na apresentação”. Ela também citou a semelhança do ator com Padre Albino: “o andar dele, o jeito; perfeito”, disse.
O ator Carlinhos Rodrigues, que interpretou Padre Albino, disse que “considerando toda a carga emocional que envolve uma estreia, principalmente em se tratando de um espetáculo teatral sobre um personagem tão único e importante para nossa cidade, foi tudo maravilhoso”. Para ele, a Cia da Casa Amarela atingiu seu principal objetivo, “sensibilizar a plateia ao revelar detalhes tão específicos da vida de Padre Albino e mostrar os atos de um homem bom, que exemplificou a prática do amor ao próximo e sua dedicação aos menos favorecidos, aos pobres e sofredores. A emoção foi grande, intensa”.
Carlinhos contou que ficou muito emocionado antes de entrar em cena, sentindo a importância e o peso da responsabilidade. “A emoção foi constante durante muitos momentos da apresentação. Nos meus trinta e cinco anos de teatro, vivendo tantos personagens marcantes, como Cândido Portinari, Vincent Van Gogh, Santos Dumont, Federico García Lorca, entre outros que me renderam muitos prêmios de interpretação, raras vezes emocionei-me dessa forma. Foi uma das mais belas experiências de vida como ser humano e artista”, resumiu.
O ator salientou que ouviu comentários das pessoas que conheceram Padre Albino em vida, o que também o emocionaram e deixaram uma profunda sensação de realização pessoal. “Vivenciar Padre Albino no palco foi extremamente gratificante e inesquecível”, afirmou. Ele citou o grupo de atores, que abraçou o projeto e se dedicou nos ensaios e produção da peça, e o SESC Catanduva, que também foi fundamental, através de toda sua equipe, para que tudo acontecesse de forma plena. A atriz Drika Vieira falou da sua alegria em participar desse momento tão importante para Catanduva. “Uma responsabilidade também, mas estamos confiantes de que o trabalho realizado irá passar às plateias futuras conhecimentos e momentos de emoção”.
Este foi o 23º espetáculo da Cia da Casa Amarela. A montagem, que tem dramaturgia e direção de Drika Vieira e Carlinhos Rodrigues, foi baseada no livro “Monsenhor Albino Alves da Cunha e Silva – Apóstolo da Caridade”, de Monsenhor Victor Rodrigues de Assis e Pe. Synval Januário (apêndice).
Em função da reforma do teatro municipal de Catanduva ainda não foram programadas novas apresentações do espetáculo. A Fundação Padre Albino e a Cia da Casa Amarela estão procurando locais adequados na cidade e tão logo encontrados dará sequência às apresentações.
Fonte: Assessoria/FPA