Catanduva conseguiu sair da área de risco para surto de dengue. A constatação foi verificada na ADL (Avaliação de Densidade Larvária) feita este mês, tendo como índice geral a porcentagem de 2,1%. O resultado aponta para diminuição do percentual apurado, em comparação com a amostragem anterior, aferida em abril. Na ocasião, o índice chegou a 6,1%.
Agora, a condição do município é de estado de alerta para o Aedes aegypti. O índice tolerável pela Organização Mundial de Saúde é de 1%.
Durante a ação, os agentes de endemias percorreram 5.738 imóveis. No total, 2.945 casas estavam abertas para visitação e 2.793 foram encontradas fechadas no momento da inspeção.
Conforme a avaliação, as regiões mais afetadas foram as áreas 3 (3,09%), 2 (2,67%) , 4 (2,16%), 1 (1,71%) e área 5 (0,87%).
O levantamento apontou que a maior quantidade de larvas encontrada em garrafas retornáveis, baldes, bebedouro de animais, latas, bandeja de geladeira, frascos e plásticos utilizáveis. Na relação de bairros com mais incidência de larvas constam: Vila Celso, Alto da Boa Vista I e II, Monte Líbano, Jardim Alpino, Cidade Jardim e Parque Joaquim Lopes.
Concluída esta etapa, a EMCAa (Equipe Municipal de Combate ao Aedes aegypti) intensificará o trabalho de retirada de criadouros e orientação. A ação ocorrerá de forma direcionada, inicialmente nas áreas onde o índice de larvas foi maior até os demais locais. O setor mantém atividades de agendamento de visitas pelo telefone 3521-4087 e plantões de combate ao vetor aos sábados.
A Secretaria Municipal de Saúde solicita que os munícipes colaborem na abertura das residências para vistorias e cuidado redobrado com a limpeza de terrenos e casas que estejam sob a guarda de imobiliárias ou em disponibilidade para locação particular.
O setor pede redobrada atenção dos munícipes quanto à necessidade de verificação semanal de qualquer tipo de materiais que estejam ao relento ou que possam vir a acumular água.
Boletim
De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde, Catanduva registrou 30 casos positivos de dengue nos primeiros seis meses de 2018. Neste ano, a cidade não registrou casos de febre amarela e nem de chikungunya. Apenas um caso de zika vírus foi confirmado no período.
Fonte: Comunicação/Prefeitura de Catanduva
