Implantada pela Prefeitura de Catanduva com projeto experimental, no início do ano, a Cozinha Piloto já atende 100% das escolas municipais, encaminhando produtos que seguem diretamente para a merenda das crianças. Em média, 1.550 pães também são produzidos diariamente na unidade e são entregues tanto nas instituições de ensino quanto aos funcionários públicos.
De acordo com a nutricionista Larissa Volpini Rapina, os alimentos das empresas vencedoras das licitações passam por testes sensoriais na própria Cozinha Piloto. “Testamos tudo, desde arroz, feijão, fubá, carnes. Tudo que vem, fazemos teste na cozinha e a partir daí, testamos a aceitação com as crianças. Se o consumo for igual ou maior, permanecemos com a mercadoria nova, agora se percebermos que elas ingeriram menos, ou seja, tivemos sobras, estudamos outras empresas, tudo isso para que as crianças recebam comida de qualidade”, complementa.
Com o objetivo de auxiliar as escolas, produtos como cenoura, abobrinha, vagem, cheiro-verde e temperos padronizados (alho, cebola e sal) seguem prontos para serem utilizados nas refeições. “A alface também encaminhamos lavada e pronta, assim como o pepino e o repolho. Nossa ideia é mandar todas as folhas higienizadas, coloradas para que as merendeiras abram e façam o tempero.”
Algumas unidades recebem suporte extra, como é o caso das escolas Graciema Ramos da Silva e Waldemar Martins Aydar, que devido à grande quantidade de alunos, recebem apoio da Cozinha Piloto no preparo do frango e bolos. “Fazemos na Cozinha Piloto e mandamos pronto. A mesma medida é adotada no caso das merendeiras de férias, para aliviarmos o trabalho com alguns produtos”, reforça.
O que também chama a atenção é que a merenda tem um cardápio rico em nutrientes. Exemplo disso é a implantação da carne de frango, peixe e também a carne de porco, entre outros pratos.
“As merendeiras recebem orientações para não fazerem nada frito. Então o quibe é assado, o frango empanado é assado, a almôndega é assada ou ao molho, de acordo com a aceitação daquela escola. O peixe é o único prato que liberamos, uma vez por mês, para algumas instituições que não tivemos aceitação nas formas ensopada ou assada, porque é uma forma de incentivar as crianças a comerem peixe. Com isso, a aceitação é bem positiva pelos alunos”, finaliza.
Imagem e fonte: Comunicação/ Prefeitura de Catanduva