A Guarda Civil Municipal (GCM) de Catanduva faz valer as regras do Plano São Paulo. Só no último final de semana, as equipes identificaram 20 estabelecimentos desrespeitando o horário de funcionamento determinado pelo Governo do Estado. Nesses locais, nenhum protocolo sanitário foi cumprido, como o uso de álcool em gel e aferição da temperatura.
De acordo com o comandante da GCM, Cláudio Pereira, o balanço da atuação da guarda foi positivo, resultado de muito trabalho, para frear o avanço do novo coronavírus. “Nossa fiscalização chegou aos bares, restaurantes, com um pedido para que os proprietários e funcionários possam nos ajudar e obedecer ao decreto que estipulava o funcionamento até às 20 horas no último final de semana. Às 23 horas tinha estabelecimento aberto ainda, então é uma situação complicada”, destaca o comandante.
As equipes também identificaram três festas clandestinas, uma delas foi inclusive transferida para Vila Roberto, cidade onde a GCM não tem jurisdição. “Duas das festas conseguimos fiscalizar e eram realizadas no mesmo bairro, o Jardim Shangri-lá. A primeira na madrugada de sábado e a outra na madrugada de domingo. Fomos até lá e encaminhamos a ocorrência para a Vigilância Sanitária e Ministério Público para que sejam tomadas as medidas cabíveis aos organizadores”, complementa.
O trabalho das equipes também se estendeu ao Residencial Horizon e o Parque do Aeroporto, a fim de evitar aglomerações.
Medidas mais restritivas
Diante da elevada taxa de infecção e ocupação de leitos de UTI, o Governador do Estado, João Doria determinou mudanças no funcionamento dos estabelecimentos comerciais. Sendo assim, Catanduva que atualmente faz parte da fase laranja, irá regredir para a fase vermelha, a mais restritiva, entre as 20 e 6 horas de segunda à sexta-feira e de forma integral no sábado e domingo. A medida começa a valer a partir de hoje, dia 25 e segue até a próxima reclassificação, prevista para 8 de fevereiro.
“Algumas pessoas não entendem, mas essa determinação não é nossa de Catanduva, é de todo Estado e somos cobrados pelo Ministério Público, pela população. Não estamos aqui para prejudicar ninguém, mas precisamos cumprir as determinações vigentes pensando na preservação da vida”, complementa o comandante.
Imagem: Divulgação/ GCM
Fonte: Assessoria/Prefeitura de Catanduva