Em temporada internacional, a artista campineira Flávia Carvalho Jackson participou em setembro de duas exposições na Itália, a exposição Arte & Cavallo – Mostra Internazionale d’Arte Contemporânea, no Hipódromo de San Siro, em Milão, com artistas convidados do mundo todo, onde Flavia recebeu reconhecimento por Mérito Artístico da Comissão Científica da mostra. Depois seguiu para Veroli, na região do Lácio, em exposição no Museum Veroli da Academia Delle Arti Maço.
Agora, na segunda quinzena de outubro, a artista acaba de aterrissar em Paris para uma exposição a partir do dia 21 de outubro no Carrossel do Louvre. No epicentro em que todos os holofotes do mundo das artes estão virados para capital francesa por causa da Semana de Arte Contemporânea de Paris, que atrai eventos diversos, entre eles, a renomada Art Basel em Paris. Em meio a toda essa efervescência, Flavia participa do Salão Internacional de Arte Contemporânea do Carrousel du Louvre, com artistas selecionados, e expõe a série Conversations with my soul, da coleção minimalismo. A série expressa o diálogo interno para lidar com os tempos de impermanência extrema e treinar a capacidade humana de se adaptar, de deixar ir e aceitar às mudanças, inspirada na máxima que “a perfeição é alcançada, não quando há mais alguma coisa a acrescentar, mas quando não há mais nada para tirar”, de Antoine de Saint-Exupéry. Essa é a mensagem da artista na Semana Internacional de Arte de Paris.
Segundo Flávia respirar a Semana de Arte Contemporânea de Paris e estar participando das atividades é um grande presente, “me traz inspiração para produzir mais arte e através dela tocar o máximo de pessoas com a mensagem que só a arte tem capacidade de passar e romper barreiras, atingindo futuras gerações”, disse.
“Com sua história incomparável e dinamismo contemporâneo, Paris está posicionada de forma única como um epicentro fundamental da cena cultural internacional”, reforçou Marc Spiegler, diretor global da Art Basel sobre a semana. “Nosso objetivo é aproveitar a posição incomparável de Paris como metrópole global para ajudar a criar uma semana vibrante que amplifique ainda mais a ressonância internacional da cidade como capital cultural”, completou o diretor
Em meio a esta conjunção mundial de arte que toma os redutos artísticos de Paris, a artista apresenta suas peças da coleção intitulada minimalismo, a profundidade e complexidade do simples, do essencial, em tempos que exigem a busca de harmonia. “A beleza de apreciar a leveza, a harmonia de traços e cores, pairando de forma suave e intensa, enquadra-se na forma de olhar o que está à frente, de forma simples, agradável, apreciável, mínimo e essencial. Como a sabedoria da vida deve ser em focar no essencial e tirar as distrações”, enfatiza Flávia.
Sobre a artista Flávia Carvalho Jackson
A ascensão da artista plástica Flávia Carvalho Jackson, campineira, radicada nos Estados Unidos, onde ganhou reconhecimento e projeção internacional por sua arte com forte influência latina, de cores intensas e vibrantes. Do prestígio alcançado nos Estados Unidos por sua arte viva e cheia de latinidade, a artista vive uma fase intensa, levando suas obras para o mundo todo com agenda internacional cheia. Neste segundo semestre, Flávia está em turnê internacional e já passou pelo Brasil, Itália, Estados Unidos e acaba de chegar a Paris, a agenda segue pela Europa e EUA, entre elas, encerra dezembro participando da Art Basel Week, em Miami.
Filha de socióloga e sempre em contato com o universo artístico, Flávia é dona de uma trajetória visceral, o que a colocou em evidência nos principais circuitos internacionais de arte. A artista produz diariamente imersa a partir da intensidade criativa que faz parte do universo de sua pintura em conflito com um mundo em pandemia, marcado pelas incertezas e agora por um mundo em reconstrução e pós-pandêmico, com novas ameaças globais, como a guerra. É assim, com muito entusiasmo, amor e dedicação, que a artista campineira vem se destacando no mercado internacional, como revelação e com um processo de mergulho muito intenso. “Aonde a minha arte me levar, levarei sempre o nome e a força do DNA brasileiro”, contextualiza Flávia.