A PPA, através da PPA Care, acaba de firmar uma parceria com a AMR Robotics, para a produção de um equipamento inovador no mundo todo.
Trata-se do leito robótico para pacientes em UTI, que deve revolucionar o mercado com a proposta de minimizar os danos à saúde dos imobilizados em leitos de terapia intensiva.
O protótipo chegou à Garça-SP no dia 27 de setembro e agora passará por um processo de avaliação do departamento de engenharia. “Retrabalharemos o conceito, sem perder as características. A ideia é deixar o produto adequado para a produção, atendendo ao propósito comum de ajudar a vida das pessoas”, destacou o diretor executivo da PPA Care, Marcelo Piai.
A estimativa é que o leito esteja disponível para o mercado nos próximos dois anos.
O Instituto Senai de Tecnologia em Metalmecânica, localizado em Maringá-PR, foi o responsável pelo desenvolvimento do protótipo, juntamente com a AMR Robotics.
A ferramenta foi criada para reduzir os efeitos causados pela má circulação em pessoas que estão acamadas durante um longo período de tempo, auxiliando na movimentação do corpo. Com ela, é possível evitar a estase em pessoas com baixo ou nenhum nível de consciência, geralmente sob sedação moderada ou profunda.
O projeto traz uma série de impactos positivos, já que combate a imobilidade, responsável por trazer diversos malefícios à saúde do acamado, incluindo tromboses, escaras, adinamia intestinal, perda e atrofia de massa muscular, alterações em ciclo circadiano, perda da capacidade pulmonar, banhos ineficazes, etc.
Os médicos Márcio Ronaldo Gonçalves e Silva e Leonardo Arnoni, fundadores da AMR Robotics, explicaram que encontraram na PPA um parceiro que pode alavancar o produto em expertise de mecânica, molde e produção em escala. “A PPA já tem longa experiencia e foi uma parceria que se deu muito saudável. Queremos reinventar a questão de cama e de leito de terapia intensiva com um produto disruptivo, que pode trazer uma inovação que vai revolucionar o mercado para tirar do imobilismo, tirar da estase venosa, se movimentar dentro do leito de forma automática, podendo até dar banho no leito”, finalizou Silva.