A música desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de crianças e adolescentes, não apenas como forma de entretenimento, mas também como uma ferramenta terapêutica e educativa. Diversas pesquisas científicas demonstram que a prática musical pode promover melhorias significativas na saúde mental, emocional e física dos jovens, contribuindo para que sejam mais saudáveis, resilientes e realizados.
Benefícios cognitivos e emocionais
Estudos indicam que a aprendizagem musical — como tocar instrumentos ou cantar — estimula áreas cerebrais envolvidas na linguagem, memória e atenção. Uma pesquisa da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, mostrou que crianças que participam de aulas de música desenvolvem melhor percepção auditiva, o que favorece a leitura e o desempenho escolar (Slater et al., 2014, citado na revista Time Time.com, 2014).
Além disso, a música facilita a expressão emocional e ajuda na regulação dos sentimentos. Segundo o Instituto de Bem-Estar do Reino Unido, atividades musicais podem fortalecer a autoestima e melhorar o relacionamento interpessoal, especialmente em crianças com dificuldades de socialização (The Institute of Wellbeing, 2021 link).
Redução de sintomas psicológicos
A musicoterapia tem se mostrado eficaz na redução de sintomas de ansiedade e depressão. Um estudo realizado pela Universidade de Bournemouth e pela Queen’s University Belfast, no Reino Unido, revelou que adolescentes que participaram de sessões de musicoterapia apresentaram melhoras significativas no humor e na autoestima, quando comparados a adolescentes que não receberam essa intervenção (ScienceDaily, 2016 link).
Apoio a condições clínicas
A música também é útil no tratamento de condições médicas específicas. Uma pesquisa publicada no Journal of Pain and Symptom Management mostrou que crianças em tratamento contra o câncer que participaram de sessões de musicoterapia apresentaram menor ansiedade, melhor comunicação com os pais e maior qualidade de vida durante o processo (Robb et al., 2014, citado no PubMed Central).
Desenvolvimento social e cognitivo
Por fim, a música promove o desenvolvimento de habilidades sociais e cognitivas. Crianças com transtorno do espectro autista (TEA), por exemplo, têm mostrado avanços em comunicação e atenção por meio da música. De acordo com um artigo do site Verywell Mind, a musicoterapia é capaz de criar um ambiente estruturado e seguro onde essas crianças podem se expressar e se conectar com os outros de forma não verbal (Cherry, 2022 link).
Por Fredi Jon – Conheça como nosso trabalho de serenata tem ajudado as crianças e adolescentes ao longo desses 30 anos de existência. Site – www.serenataecia.com.br 11 99821-5788