18 (Brazil) 2017 ‧ Mistério/Thriller ‧ 1h 44m
A história acompanha um final de semana na vida de Chris (Daniel Kaluuya), um jovem afro-americano que visita a propriedade da familia de sua namorada. A princípio, Chris vê o comportamento exageradamente hospitaleiro da família como uma tentativa desajeitada de lidar com a relação interracial da filha, mas, no decorrer do final de semana, uma série de descobertas perturbadoras o levam a uma verdade que ele nunca poderia imaginar.
Data de lançamento: 18 de maio de 2017 (Brasil)
Direção: Jordan Peele
Roteiro: Jordan Peele
Produção: Jordan Peele, Jason Blum, Sean McKittrick, Ted Hamm
Produtoras: Blumhouse Productions, Monkeypaw Productions, QC Entertainment
Se você pedir a Jordan Peele para escolher entre fazer o filme perfeito, conquistar a amizade de seus ídolos cinematográficos ou estourar as bilheterias de Hollywood, ele ficará com a terceira opção. Esse diretor novato de 39 anos não é bobo. “Mas não é pelo dinheiro. É porque o sucesso financeiro significa que as pessoas foram ver meu filme e, por assistirem e falarem dele, sou capaz de sacrificar qualquer outro sonho”, responde ao EL PAÍS, quase sem hesitar. O bom é que o cineasta negro, também roteirista e co-produtor de Corra!, não tem que fazer essa escolha. Seu filme de estreia, que chegou ao Brasil na semana passada, tem tudo isso: 100% de críticas positivas no site Rotten Tomatoes, a bênção de Steven Spielberg, John Landis, Spike Lee e da estrela do hip-hop Chance the Rapper, que fez sessões privadas do filme. Fora o fato de ser um sucesso de bilheteria que já supera um faturamento de 200 milhões de dólares em todo o mundo. Isso tudo em um filme de horror, rodado por 4,5 milhões de dólares – ou o que custaria para rodar 2,5 minutos de Velozes & Furiosos 8. Mas sem conseguir conter a felicidade que tudo isso lhe causa, Peele insiste que o que mais o alegra é “a aprovação” do público. “E o fato de estarem falando do assunto”, acrescenta. “Não quero que as pessoas se enganem, quero que saibam do que o filme trata, e o que mais me alegra é a polêmica gerada”, resume