Na página de abertura de seu site, Flávia Pircher se manifesta: “ser ceramista é sentir prazer em trabalhar. Ao manipular o barro e explorar sua plasticidade, gosto mais da viagem que do resultado. A materialidade do barro puro é o que me interessa hoje. Despir de tudo o que é supérfluo, explorar formas e linhas, chegar à essência”.
Natural de São Bernardo/SP, a ceramista mora e possui ateliê há 10 anos em Vinhedo/SP. Graduada em Pedagogia e Direito, ela tem especialização em Artes Visuais e Midialogia, pela UNICAMP, e é mestranda em Artes Visuais, pela USP. Integra também o grupo de pesquisa sobre Impressão Gráfica em Cerâmica Contemporânea, pela UNA – Universidade de Buenos Aires.
Ceramista há 16 anos, ela faz parte da equipe de organização do CONTAF – Congresso Nacional de Técnicas para as Artes do Fogo. Já participou de residências artísticas no Japão, Índia, Áustria, Alemanha e Taiwan. Com trabalhos apresentados em diversas exposições nacionais e internacionais, Flávia se prepara para mais uma: vai participar em Roma, em setembro, da “Arte sem Fronteiras”, que reunirá um grupo de artistas tutelados pelas curadoras Ligia Testa e Sandra Setti. A exposição estará em andamento de 9 a 19 de setembro na Galeria La Pigna, localizada na via della Pigna, 13a (Palazzo Maffei Marescotti), Roma.
Em seu estúdio cerâmico, Flávia Pircher desenvolve trabalhos em cerâmica sem a preocupação em determinar se uma peça é utilitária ou decorativa, quem a possui decide o que ela é e como utilizá-la (ou não utilizá-la!).
As peças são feitas por modelagem manual e torno elétrico, queimadas entre 1260 e 1300 (queima a gás ou elétrica). Considerando o barro como ator principal, ele é o responsável em colorir as peças.
Aos interessados, Flávia avisa que também dá aulas de modelagem manual e de torno elétrico.