A notícia de que um paciente idoso precisará passar por uma cirurgia ortopédica é algo que pode assustar em um primeiro momento. Mas com o avanço da medicina e a chegada das cirurgias robóticas, essa insegurança pode ser amenizada.
Isso porque, em casos como os de artroses severas, em que o indicado muitas vezes é a realização de uma artroplastia, ou seja, a colocação de uma prótese no joelho, a cirurgia robótica gera benefícios que são relevantes para quem já está na terceira idade.
E o principal deles certamente está relacionado à recuperação pós-cirúrgica. Segundo dados do Ministério da Saúde, a artrose atinge cerca de 15 milhões de pessoas no Brasil. No mundo, a Organização Mundial de Saúde – OMS aponta que a doença acomete aproximadamente 9,6% dos homens e 18% das mulheres com mais de 60 anos.
“Muitos idosos não têm receio da cirurgia em si, mas de ter dificuldades de recuperação, de não se adaptar ou mesmo de continuar sentindo dores mesmo depois da operação. Fatores que, com a chegada da cirurgia robótica, diminuíram muito”, afirma o ortopedista especialista em joelhos, Marcos Zanovelo Bueno, especialista em cirurgia de joelho em São José do Rio Preto, SP.
Esta precisão com que uma cirurgia robótica de joelho é realizada é um fator essencial, principalmente para idosos, uma vez que proporciona benefícios como:
*Recuperação mais rápida e com menos dor;
*Melhor adaptação à prótese;
*Diminuição da perda de sangue;
*Menor tempo de internação;
*Agressões cirúrgicas menores;
*Menor risco de infecção, entre outros.
“São fatores que, para um paciente com idade avançada, são fundamentais para que a pessoa possa voltar às suas atividades diárias em menos tempo e com menores riscos de complicações. Um avanço que já está disponível a todos e que, certamente, pode contribuir para a retomada da qualidade de vida de quem precisa passar pelo procedimento”, explica o ortopedista.
São José do Rio Preto é uma das poucas cidades do Brasil que contam com dois robôs específicos para a realização de cirurgias de joelho. Um avanço que está disponível à população.
Fonte: Comunic Comunicação Estratégica