AMARmentar para a vida: a importância da amamentação

O cheiro, o aconchego, a saciedade no seio de uma mãe. Estes são alguns sentidos gerados durante a amamentação. No “Mês do Aleitamento Materno”, criado pela Lei 13.435 de 12 abril de 2017, a Unimed Catanduva destaca a importância do incentivo à amamentação. A campanha, que integra o Agosto Dourado, traz neste ano o tema: “O aleitamento materno para um planeta mais saudável”.

Cooperada da Unimed Catanduva, a pediatra Luciana Trassi recomenda a amamentação por, pelo menos, até os dois anos de idade da criança. “O leite materno é fundamental e insubstituível para o bebê. Ele tem nutrientes que não se encontram em nenhum outro leite”, disse.

A enfermeira obstetra do Hospital Unimed São Domingos (HUSD), Gizele Vizicato, ressalta que o leite materno é de extrema importância para o recém-nascido, mas também para a mãe. “Ele é rico em vitaminas, proteínas, anticorpos, gordura e água. Ajuda no desenvolvimento do recém-nascido garantindo nutrientes que ele necessita nos seus primeiros seis meses de vida”.

Gizele explica ainda que o leite materno evita diarreia, infecções respiratórias, risco de alergia e reduz a chance de obesidade.

Coordenadora de Gestão de Qualidade da Unimed Catanduva, Priscila Pavone é mãe do Miguel, de 1 ano e 5 meses. Ela enfrentou um tratamento médico durante a gestação e só conseguiu iniciar a amamentação quando Miguel já estava com 20 dias. “No terceiro mês de gestação, apareceu uma mancha no meu seio. Precisei fazer acompanhamento com o mastologista por um tempo, com a possibilidade de biópsia. Vivi grande parte da gestação com medo de não poder amamentar. Quando tudo se normalizou e tive o Miguel, quis muito amamentá-lo. Porém, meu leite demorou uns dez dias para descer, ele não sugava e chorava muito. O pediatra me ensinou uma técnica. E, com muita insistência e paciência, consegui iniciar a amamentação.”

Priscila relatou que teve muita dor por um período, mas não desistiu de amamentar o filho. “Por quase três meses eu chorava enquanto ele mamava, de tanta dor. Depois disso, foi sendo natural. A amamentação é o momento mais mágico que passamos juntos.

Karen Margonar Bugatte, assessora administrativa da cooperativa, é mãe da Alana, de 1 ano e 7 meses. Alana mamou até os oito meses. “No início foi bem doloroso, os seios empedraram e racharam. O leite mesmo desceu depois de quatro dias do seu nascimento. Mas só o fato de saber o quanto era importante cada gota do meu leite para alimentar minha filha, o sofrimento ficava de lado e uma força interna me fazia transformar o momento de dor em amor”, disse.

A coordenadora da Rede Credenciada Danielle Fiorin continua amamentando a pequena Ana Luísa, de 1 ano e 1 mês. “Poder amamentar minha filha até agora tem sido uma dádiva, nutrir em forma de aconchego, afeto e muito amor, sem falar nos inúmeros benefícios trazidos pela amamentação”, destacou.

Dicas para amamentação

– Procure um lugar tranquilo e arejado.

– A criança precisa ter uma sucção correta para evitar rachadura no seio. Se a mãe apresenta dor na hora de amamentar é porque a pega está errada.

– A auréola do seio deve estar completamente na boca do recém-nascido e a sucção tem que estar correta.

– Até dobrar seu peso inicial, a mãe deverá alimentar o bebê a cada duas horas. Após este período, o bebê vai mamar em livre demanda.

– A mãe precisa se hidratar muito para produzir bastante leite. Por isso, tenha sempre uma garrafa de água por perto.

– Nunca faça compressa de água morna (empreda o leite) e água fria (dificulta a saída do leite). Com o bico empedrado, o bebê não consegue fazer a sucção. Por isso, faça massagem nos seios antes de colocar o bebê para amamentar.

Crédito: Arquivo de família/ divulgação

Fonte: Assessoria/Unimed Catanduva

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