O artista e médico José Roberto “Amin” estará participando com suas obras da exposição internacional ARTE SEM FRONTEIRAS, que acontece de 9 a 19 de setembro em Roma, na Galeria La Pigna com a curadoria de Ligia Testa e Sandra Setti. A Galleria La Pigna fica na Via della Pigna, 13a (Palazzo Maffei Marescotti), Roma.
Nas palavras do Crítico de Arte Oscar D’Ambrosio os trabalhos de Amin apresentam uma intensa expressão visual no uso das cores. Há em seus quadros uma intensidade pictórica perceptível na maneira que o espaço é ocupado. O clima de mistério se instaura. Trata-se de uma qualidade rara numa sociedade em que o dizer muitas supera o sugerir. Assim, as telas que o artista gera são diálogos muito pessoais com o cotidiano.
Residente na capital do Estado de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, Amin, que nasceu em Três Lagoas divide suas atividades entre pincéis e a medicina , sendo médico graduado em 1974 pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Membro Titular da Academia de Medicina de Mato Grosso do Sul e Diretor Presidente do Museu de História da Medicina de Grosso do Sul.
Nas artes plásticas iniciou suas obras em 1988, lembrança de quando na juventude (Ginásio na época) e durante a atividade escolar da matéria de Desenho tinha prazer, alegria em colorir os desenhos e facilidade na composição das cores. Assim conforme o artista, seu trabalho é informal, sem intenção de buscar formas com o mundo exterior, é resultado de expressão interior da pintura pela pintura, pela composição e formas espontâneas, compulsivas até.
Com obras no Abstracionismo informal, utilizando tinta acrílica e resinas sintéticas vem participando de diversas exposições no Brasil e no exterior. Suas obras já puderam ser admiradas na Galeria Val / SP (exposição individual) e em exposições na Galeria ANDRÉ / SP (exposição coletiva), Latim Art Gallery Miami / USA (coletiva), Museu Vizcaya Miami / USA (coletiva) e Galeria Itaú Campo Grande / MS (individual).
Talentoso, Amin se diz reserva como compositor, poeta, violonista, cantor, tenista e pescador, e não esconde o prazer e a alegria em ver sua pintura resolvida. O que reforça a opinião do Crítico de Arte Oscar D’Ambrosio quando fala que existe um trabalho cuidadoso de tornar significativo o momento em que o observador dedica o seu olhar a interpretações marcadas pela sensibilidade. A expressão do viver ganha espaço e traz consigo uma necessária reflexão. Reside aí o maior segredo do pintor radicado em Campo Grande, MS. Sua interpretação do que significa viver reside em estabelecer conexões com o público via composições arejadas, em que as tonalidades remetem a galáxias interiores, autênticas impressões de um existir artístico cristalizado em criações visuais plenas de expressão e sentimento.