Arte dos arquétipos

Conceito que representa o modelo mais antigo que se tem de si mesmo ou de uma situação vivencial, o arquétipo é assunto de diversas áreas de estudo, como a filosofia, a psicologia e a antropologia. Ele está presente em narrativas de todas as culturas e se manifesta nas relações afetivas, no mundo do trabalho e nas interações de cada pessoa com o universo.

Presentes em nosso imaginário individual e coletivo, há, segundo Carl Jung, criador da psicologia analítica, 12 arquétipos principais, que assumem diversos nomes de acordo com as múltiplas adaptações de sua teoria: Explorador; Rebelde; Mágico; Herói; Amante; Comediante ou bobo da corte; Pessoa comum; Cuidador; Governador; Criador; Inocente; e Sábio.

Neste projeto, cada artista realiza um trabalho em que desenvolve o conceito inerente a cada arquétipo ou que crie um novo, com as características que preferir. Não existe uma regra a não ser a de se desafiar permanentemente, pois todos os arquétipos têm em comum um lado mais visível solar e um mais sombrio lunar.

Solucionar essas questões por meio das mais diversas técnicas demanda um refletir sobre aquilo que se imagina ser, se é e se deseja ser enquanto pessoa e como criador. A arte é um dos caminhos a serem percorridos nessa profissionalização visual, que busca ler o mundo e desvendar renovadas possibilidades plásticas e interpretativas.

 

Oscar D’Ambrosio
@oscardambrosioinsta
Pós-Doutor e Doutor em Educação, Arte e História da Cultura, Mestre em Artes Visuais, jornalista, crítico de arte e curador.

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