O Pior
O Brasil tem os piores políticos do mundo. Não sou eu e nenhum brasileiro que diz isso, embora todos nós saibamos, é o Forum Econômico Mundial, que reúne todo mês de janeiro, em Davos, na Suíça, as principais lideranças políticas do planeta. Na pesquisa realizada com mais de 12 mil executivos nossos políticos foram considerados os piores, coisa que até as pedras sabem. No quesito “confiança do público nos políticos”, ficamos no 137º. Lugar. E sabem quantos países participaram da pesquisa? 137! Porém, nem tudo deu ruim. No quesito “instituições” ganhamos 11 posições, Essa melhora, segundo o relatório da pesquisa se deve em grande parte à Lava-Jato e o efeito das investigações que levaram transparência e percepção do combate bem sucedido a corrupção. No conjunto do ranking de índice de compettividade global estamos no 80º., atrás do poderoso Tajaquistão e a frente da Ucrânia. Entre os Brics, somos o último; entre nossos vizinhos de continente, também estamos na rabeira. Vergonha!
Mais Vergonha
A educação é outra vergonha, estamos sempre entre os últimos. Olha só: o Brasil tinha 27 universidades entre as 1.000 melhores do mundo, agora temos 21. Andamos para trás. A USP, a melhor universidade brasileira, que já ficou entre as 100 tops, hoje está na faixa entre 250 a 300. A Unicamp, que já chegou a superar a USP está na turma entre 401 a 500. Ruim, né? Mas tem pior. É a primeira vez, em 25 anos, que a quantidade de jovens matriculados nas universidades particulares despencou. O último Censo do Ensino Superior, do Ministério da Educação, mostra uma queda de 16.500 alunos nas faculdades privadas, entre 2015 e 2016, que têm 75% dos universitários brasileiros. Um dos motivos é a crise que os políticos meteram o país fazendo a classe B e C despencar. Estamos bem… Mal, na contramão do que deveríamos fazer para aproximarmos das nações desenvolvidas. Olha o quadro desanimador: 16% dos brasileiros, entre 25 a 34 anos, tem curso superior. A média dos países da OCDE – organização que avalia o ensino nos países – é de 40%. Chora! Chora que é entristecedor ver nosso Brasil, sempre na rabeira.
O Naufrágo
Com a licença de meu amigo Luís Carlos Barbosa, vou reproduzir uma história contada por ele, com uma adaptaçãozinha, devido a patrulha da praga do politicamente correto. Clarofondo, goiano, estava há 10 anos numa ilha, depois do naufrágio de seu barco. Um dia ele vê no horizonte um pequeno ponto. Primeiro, pensa que é um navio. Ao se aproximar mais, ele pensa: é uma balsa. Perto da praia, ele vê: era um barco com uma loiraça metida numa roupa de mergulho. Ela vai até Clarofondo e pergunta: “Há quanto tempo vc não bebe uísque?” “Há 10 anos”. A loira abre um bolso na manga, tira um frasco e entrega a ele, que bebe um grande gole. “Bom demais!”. Ela faz outra pergunta;”Quanto tempo faz que você não dorme numa cama?” “Há 10 anos”. A loiraça, abre um bolso em uma das pernas e tira uma pequena armação, abre mais um bolso, na outra perna, e tira um colchonete enrolado Num instante ela arma uma cama. Clarofondo, não acredita, deita-se e se refestela. Em seguida, ela abre o zíper da roupa de mergulho, toda sensual. “E a sua fruta predileta quanto tempo faz que você não come?” Clarofondo surpreso diz; “Tá de sacanagem que você tem pequi aí dentro”!
Pequi
Fruto típico do cerrado, que cresce numa árvore de grandes flores esverdeadas ou brancas, de madeira boa para construção civil e naval. O pequi é muito utilizado na culinária sertaneja e dele é extraído um óleo, chamado azeite de pequi. É consumido puro ou cozido com arroz e frango, na forma de doce e também de licor. Pode ser conservado em essência ou em conserva. Café Minuto também é “curtura”, desbravando os frutos da terra.
Brilhante
Grande ator, Selton Mello, mostra ser brilhante também como diretor. Depois de Feliz Natal (2008) e O Palhaço (2011), Selton confirma seu talento na direção, com “O Filme de Minha Vida”. Com uma bonita produção de época da década de 60 e fotografia estupenda, a trama mostra encontros e desencontros de uma família. Um jovem professor volta a sua pequena cidade e descobre que seu pai largou de sua mãe e voltou para a França, seu país de origem. Apaixonado pela melhor amiga, o professor fala de sua paixão ao fosseiro, criador de porcos, interpretado por Selton Mello. A partir daí surge uma revelação surpreendente. A trilha sonora é outra maravilha do filme. Infelizmente O Filme de Minha Vida era de poucos, passou e ninguém viu, como acontece com quase todos os bons filmes nacionais. Em breve, DVD nas locadoras. Não perca!
Assalto ao bolso
O Congresso mais uma vez assaltou nossos bolsos. O tal Fundo Partidário para financiar a eleição de 2018 foi aprovado por essa cambada com dinheiro público. De 3,5 bi, como for proposto anteriormente, deixaram “barato” em 1,7 bilhões. Tudo isso porque o STF proibiu o financiamento das empresas às campanhas eleitorais para evitar o caixa 2. E quem paga a conta somos nós. Não precisava proibir, bastava aplicar a lei: rigor nas contas apresentadas, investigação e cana, se comprovar o delito. O Brasil tem aberrações difícil de engolir. Com essa grana quantas creches, escolas, hospitais, não poderiam ser construídos, não poderiam ter mais leitos, melhor atendimento? Com tanto órgãos fiscalizadores, ONGs, porque não um para avaliar despesas propostas pelo Congresso. Assim é fácil, aprovam entre eles gastanças com nosso dinheiro em beneficio próprio, com a desculpa de democracia. Ora, vão para o inferno!
Entre os melhores
A Associação Mundial de Jornalistas e Escritores de Vinhos e Licores divulgou sua lista dos melhores vinhos do mundo, em 2016. Surpreeeesaaa!!! Temos um vinho brasuca, entre os 10 melhores, o Espumante Casa Perini Moscatel, da Vinicola Perini, que conquistou um honroso 5ª. lugar. E sabe quanto custa? Módicos R$ 43,50! O primeiro é um australiano: Taylor’s Jaraman Shiraz; o segundo também é australiano, que entre os 10 primeiros emplacaram 4 marcas. O terceiro é da Espanha, que emplacou 3 marcas; e a Argentina 2. Outra notícia boa para enólogos e apreciadores de vinhos brasileiros, temos 11 vinhos, entre os 150 melhores do mundo, na faixa de 30 a 117 reais. Eu vou… Eu vou… beber meu vinho eu vou… Mas quando eu achar o Espumante Casa Perini.
Cadê os Marujos?
Sumiram. O transporte maritmo que transporta 10 bilhões de toneladas por ano vai (sem trocadilhos) embarcar em nova transformação. Está chegando aos mares os navios elétricos e autônomos: eles zarpam, navegam e atracam sem tripulação, com sensores e GPS. Não há capitão, imediato, marinheiro, ninguém no comando. Loco, não?! A primazia é de duas empresas norueguesas: uma fabricante de fertilizantes e outra de tecnologia náutica. Juntas, desenvolvem um navio que navega sozinho. A ideia surgiu devido a um problema logístico: 100 caminhões carregam diariamente fertilizantes, são 40 mil viagens por ano, cruzando pequenas cidades, gerando barulho e poluição com risco de danos ambientais. Com o navio elétrico 700 toneladas de gás carbônico deixarão de ser expelidas na atmosfera e não haverá despesas operacionais com tripulação. O navio foi projetado para trajetos curtos. É o começo. Outras empresas, como a Rolls-Royce, estão no mesmo barco (se trocadilhos), planejam navios autônomos. Aqui vai demorar para chegar essa novidade: não temos infraestrutura e vai haver gritaria dos sindicatos de estivadores, práticos e portuários. É a vida que segue.
Morreu Sim!
No dia 16 de agosto de 1977, um médico brasileiro que fazia residência em um hospital de Memphis, EUA, logo ao chegar foi avisado: o corpo de uma personalidade muito importante estava lá para fazer a autopsia. Ele perguntou quem era essa personalidade e quando disseram que era Elvis Presley ele se segurou numa cadeira para não cair. Ele ficou em choque e pensou em cair fora. Era uma responsabilidade enorme fazer a necropsia de um artista conhecido no mundo todo. Mas não tinha como fugir. Então, ele e um colega médico do hospital foram em frente. Abriram o corpo de Elvis e examinaram todos os órgãos. Não encontraram nada de irregular: lesão pulmonar, lesão cardíaca, hepática, infecção, sinais de infarto, nada! Nem diabetes ele tinha, mesmo estando obeso e comendo porcarias, como sanduíche de manteiga de amendoim com banana, que ele adorava. A necropsia não encontrou nenhuma causa especifica. Para os médico, o único indício, mas sem comprovação, pode ter sido uma insuficiência respiratória, tendo em vista que ele foi encontrado caído com a cara no chão. Sim, Elvis morreu mesmo!
