No mês da Campanha de Conscientização e Combate à Aids, estatísticas mostram que os casos da doença recuaram em 50% nos últimos seis anos em Catanduva. De acordo com boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, 30 diagnósticos positivos foram registrados ao longo de 2019, frente a 60 confirmações em 2013.
Os gráficos mostram que a queda de notificações por HIV/Aids tem sido, em média, gradativa anualmente em Catanduva: 2013: 60 / 2014: 54 / 2015: 57 / 2016: 57 / 2017: 53 / 2018: 47 / 2019: 30.
Ainda conforme o relatório, a maior parte das pessoas contaminadas esse ano é homem (24) e as demais mulheres (6). Outro dado indica que 22 óbitos foram registrados em decorrência da doença em 2019, sendo 13 vítimas de Catanduva e as demais da região, incluindo 15 homens, seis mulheres e uma criança.
Em 2019, o perfil dos infectados aponta que a transmissão do vírus por exposição sexual ou sanguínea atingiu 16 pessoas heterossexuais, 10 homossexuais e três delas bissexuais. Apenas um dos casos tem origem ignorada. Levando em conta o grau de escolaridade desses pacientes, 13 infectados têm ensino superior, 12 concluíram o ensino médio, quatro ensino fundamental e um deles é analfabeto.
Atualmente, a cidade tem 1.065 pessoas vivendo com HIV. Dessas, 862 fazem tratamento, com uso de medicação. Atualmente, as atividades de assistência ao paciente estão concentradas no SAE (Serviço de Atendimento Especializado), que fica no Hospital Emilio Carlos e também abrange a microrregião.
O município conta também com o CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento), na rua Pará, esquina com a rua Paraíba. No local são ofertados testes rápidos e a equipe do Programa Municipal IDT/Aids realiza ações de prevenção.
Imagem: Divulgação/Programa IST/Aids
Fonte: Assessoria/Prefeitura