Bom Dia- dr. Manuel Lahoz

Taís estava em uma festinha na casa de uns amigos e tomava refrigerante que havia sido servido em uma jarra grande colocada em uma mesa. Então seu amigo Jair se aproximou e lhe perguntou com uma voz meio de cochicho:
“Você tomou refrigerante daquela jarra?”.

“Sim”, responde ela curiosa, “por que?”.

“Eu também tomei”, responde ele, “é que o Paulo me disse que lá na cozinha viu os carinhas colocando um pó branco na jarra, fiquei preocupado; acho que minhas mãos estão meio frias, e parece que meu corpo está formigando um pouco”.

“Será que era alguma droga, estou com medo”, sussurra Taís.

“Sei lá”, fala Jair, “mas vamos ficar juntos, se um dos dois sentir algo estranho, ou perceber algo estranho no outro, a gente vai embora”.

Alguns minutos depois Taís fala que está com uma certa tontura, suas mãos estão geladas, o coração acelerado, e que vai chamar a mãe pelo celular para que vá busca-la. Então Jair dá a maior risada e lhe diz:

“Eu estava brincando, foi tudo invenção minha, ninguém colocou nada no refrigerante, eu só estava tirando uma com você”.

Mas de nada adiantou, Taís chamou a mãe, com ela foi embora, e chegando em casa passou mal (vomitou, teve dor de cabeça, ficou agitada, e foi preciso que a levassem ao Pronto Socorro. Só ao médico, sem que a mãe percebesse ela contou o que estava acontecendo. Ficou em observação por duas horas e foi liberada.

Nossa mente é poderosa não é?

Jair, Paulo, Mané, tem muito babacão solto por aí também, não é?

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