Faz parte da avaliação do médico a entrevista com o paciente (anamnese), exame físico, testes laboratoriais e exames complementares como, por exemplo, o eletrocardiograma
Segundo o cardiologista Frankel Brandão (CRM-MG 50.917 e RQE 38.512), pós-graduado em Nutrologia e Medicina do Esporte, antes de realizar qualquer cirurgia, os pacientes precisam passar por uma série de exames, chamada de risco cirúrgico, para a verificação do estado clínico do indivíduo. O médico ressalta que nesse processo também são considerados o histórico familiar, característica do procedimento cirúrgico e fatores relacionados à idade.
Conforme o especialista, os exames realizados que antecedem a cirurgia são fundamentais para diminuir as chances de sequelas e complicações durante o procedimento. Se for identificado algum tipo de problema, o profissional responsável deve deixar o cirurgião ciente e o próprio indivíduo a ser operado, como forma de avaliação das possibilidades do tratamento e determinação da manutenção ou não da cirurgia. “No caso de atendimentos que se enquadram como urgência ou emergência, o risco cirúrgico precisa ser feito da forma mais rápida possível para evitar que esses fatores atrapalhem ainda mais a saúde dos pacientes”, explica.
De acordo com Frankel, os exames de risco cirúrgico podem ser feitos em pessoas de qualquer idade. Entretanto, como reforça o cardiologista, no caso de indivíduos acima dos 60 anos, hipertensos ou diabéticos, a avaliação necessita ser feita minuciosamente, já que essas doenças podem causar complicações diversas.