Como consequência do tempo seco, predominante entre os meses de junho e agosto, o risco de queimadas é maior. Os números da Patrulha Ambiental mostram para ocorrências expressivas, com 50 autuações feitas pela equipe do setor, desde o início do ano, em Catanduva.
O levantamento mostra que, a maioria dos incêndios em terrenos ocorre de forma intencional. A cultura de que o fogo é usado como limpeza também é crime, com multas que podem passar de R$ 1 milhão, variando de acordo com a área atingida e a destruição do local.
No período da estiagem, que é crítico, a atuação das equipes tanto da Patrulha Ambiental, quanto da Secretaria de Meio Ambiente é intensificada. A falta de informação ainda é uma barreira na conscientização dos moradores.
Como medida preventiva, o proprietário do terreno deve realizar a capina, seja ela mecânica ou manual – a forma ideal de manter o terreno limpo, sem o uso de fogo. O material, resultado dessa limpeza, deve ser recolhido, já que seco pode se transformar em combustível para incêndios.
Para se ter uma idéia, a queimada de folhas de papéis nos quintais pode resultar em multa de R$ 1.400, além do metro quadrado atingido. Se houver danos a vizinhos, o valor sobe. Por isso a importância da conscientização e da denúncia.
Em caso de queimada urbana, o Corpo de Bombeiros deve ser o primeiro órgão a ser acionado, por meio do telefone 193. Após o controle do fogo, o morador pode ligar na Ouvidoria da Prefeitura 0800-772-9152. A denúncia pode ser feita de forma anônima, mas o endereço da queimada deve ser informado, assim como o numeral ou ponto de referência para a localização e vistoria das equipes da Fiscalização e Patrulha Ambiental. O canal de comunicação com as equipes da Patrulha Ambiental é o número 153.
Quando há flagrante, o morador infrator é penalizado com autuação. Caso não seja identificado o autor, o responsável é o proprietário do terreno, que é autuado.
Imagem: Divulgação/ Prefeitura de Catanduva
Fonte: Assessoria/Prefeitura