No Brasil, já foram registrados mais de 250 casos de Coronavírus até o momento. Na última segunda feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, se pronunciou a respeito e anunciou que o Governo irá injetar 147 bilhões de reais na economia como alternativa para driblar os impactos econômicos do COVID-19.
Contudo, serão necessárias ações conjuntas, entre governo e empresas, para amenizar os danos econômicos e populacionais. Conheça cinco redes que mudaram suas rotinas e formas de trabalho por conta da pandemia.
Ceofood
O aplicativo de delivery Ceofood, que opera no modelo de franquia e não cobra nenhuma taxa em cima dos pedidos feitos por seus usuários, irá disponibilizar sua plataforma para que lojistas de todo o país se cadastrem para oferecerem seus produtos e serviços isentos de qualquer mensalidade até o fim da pandemia do novo Coronavírus. A ação tem como objetivo ajudar as pessoas a terem acesso aos produtos e serviços que necessitam, sem que tenham que sair de casa e também contribuir para minimizar o impacto negativo no faturamento dos lojistas durante esse período. Os interessados devem se cadastrar no site do aplicativo e aguardarem o contato de um franqueado da rede. Regiões em que não são atendidas pelo Ceofood passarão por avaliação da demanda de serviço. Após o período de pandemia, lojistas que desejarem continuar cadastrados, pagarão um valor mensal fixo de R$99, para lanchonetes, food-trucks e pequenos estabelecimentos, e de R$149 para restaurantes.
Emagrecentro
A Emagrecentro é uma rede de clínicas especializadas em emagrecimento e estética no Brasil e no EUA, a Emagrecentro é uma franquia com mais de 170 unidades em operação. A marca oferece tratamentos a preço populares para emagrecimento rápido, queima de gordura localizada, celulite e flacidez. Além de serviços como luz pulsada, secagem de microvasinhos e limpeza de pele e já atendeu mais de dois milhões de pessoas. Fundada em 1987 e com atuação no franchising desde 1994, a Emagrecentro é comandada pelo médico Edson Ramuth. Devido a recomendação do Ministério da Saúde para evitar a propagação do COVID-19, o negócio que atua no setor de serviços e conta com a presença de clientes, buscou seguir as recomendações do Ministério para evitar a aglomeração de pessoas. Para tanto, Todas as unidades disponibilizam mascaras e álcool em gel para os pacientes . As clínicas adotaram regras mais rígidas de higienização dos equipamentos e materiais.
Mil e Uma Sapatilhas
Criada em 2015, a Mil e Uma Sapatilhas nasceu como objetivo de atender a classe emergente com produtos de preço único. Com foco no público feminino, a rede também possui produtos para as crianças com calçados que partem de numeração 23. Cada par de calçado está à venda por R$ 60. A marca possui mais de 150 unidades espalhadas pelo Brasil e uma localizada na Colômbia. Devido a recomendação do Ministério da Saúde para evitar a propagação do COVID-19, o negócio que necessita da circulação das pessoas em grandes centros para comercializar os calçados, encontrou na plataforma de comunicação, whatsapp, uma forma de vender online. Serão enviadas fotos dos produtos e as entregas serão realizadas na casa do cliente, uma medida para evitar aglomerações e proporcionar ao cliente uma alternativa segura.
Sigbol
A Sigbol é uma franquia que oferece cursos especializados em moda. A rede concentra 30 unidades no estado de São Paulo e em Goiânia, Goiás. A franquia foi a primeira a oferecer esse tipo de curso no país, com início em 1984. A estreia no franchising ocorreu em 2011. Nos 50 anos de atuação, a Sigbol já formou mais de 130 mil alunos. Os cursos variam de aprendizados básicos em corte e costura a cursos de criação e design, como moda pet, moda praia, e desenho técnico. Devido a recomendação do Ministério da Saúde para evitar a propagação do COVID-19, o negócio que necessita da presença dos alunos para ministrar as aulas, buscou seguir as recomendações do Ministério para evitar a aglomeração de pessoas. Para tanto, estipulou o número máximo de 8 alunos por turma. Como o ensino é individualizado, as aulas podem ser remanejadas para cada aluno da melhor forma. A escola também adotou regras mais rígidas de higienização dos equipamentos e materiais, e também das salas de aula. Além do fornecimento de álcool em gel para os alunos e funcionários para diminuir a propagação do vírus no ambiente.
Top English
Fundada em 1997, a Top English foi primeira escola de “inglês delivery”, metodologia na qual o professor vai até residência ou local de trabalho do aluno e se adapta seus horários e cotidiano. Em 2011, a empresa entrou para o franchising ehoje, entre o Brasil, Japão e Estados Unidos, a rede possui mais de 40 unidades. Embora as aulas da Top English sejam personalizadas – e com menos riscos de contágio, já que não são realizadas em aglomerações – desde o aumento de casos do novo coronavírus, a marca fez algumas alterações em sua rotina de trabalho, como focar preferencialmente em aulas on-line, e nos casos que forem solicitada a presença do professor, esses devem levar álcool em gel e lecionar a pelo menos um metro de distância do aluno.