Como o franchising transformou o mundo dos negócios e deu oportunidades para pequenos empresários

Por Caio Katayama, fundador da Ótris Soluções Financeiras

Ao pesquisar sobre o surgimento do mercado de franquias no Brasil e no mundo não fica claro ao certo quem e quando o modelo foi criado. Por aqui, a estratégia foi eternizada por grandes marcas, algumas, inclusive, da cidade de São José do Rio Preto. E ainda hoje segue como alternativa para quem, assim como eu, não nasceu em berço de ouro e quer deixar um legado no mundo.

Em 2020, no auge da Pandemia, parecia que desta vez este mercado não aguentaria. O faturamento do franchising, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising, encerrou o ano com uma queda de mais de 10%.

Setores como os de hotelaria, turismo, moda, alimentação e lazer foram os que mais sofreram, porém a queda poderia ter sido ainda maior não fossem outros segmentos que tiveram performance um pouco melhor.

Hoje, quase dois anos depois do primeiro Lockdown, o setor caminha para encerrar o ano com crescimento real. As últimas pesquisas divulgadas pela ABF trouxeram dados de crescimento a partir do segundo trimestre de 2021.

Temos visto o número de unidades aumentar novamente. Algumas redes que amargaram a redução do número de operações ano passado superaram o patamar anterior à Pandemia. Ou seja, estão maiores do que antes.

E o exemplo não é referente a grandes empresas já conhecidas. Falo de empresários, que assim como eu, saíram do zero e construíram um legado. Boa parte do mercado de franquias é composto por PMEs, que, por sua vez, também são o maior motor de geração de empregos na economia.

Ainda que o país não ajude – semana passada tivemos dias de estresse na bolsa de valores e no câmbio -, estes pequenos negócios são os responsáveis por inovar e dar uma nova direção para o ambiente empresarial no país.

Felizmente, temos visto o nascimento de novas iniciativas mesmo com os problemas. Afinal, quando foi mesmo que o Brasil não esteve em crise?

Publicações relacionadas