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Quem vê Radja Nainggolan jogar cheio de tatuagens e com cabelo diferente, logo entende que se trata de uma pessoa com personalidade. Porém, segundo o craque de 29 anos da Roma, ele está longe de ser um jogador rebelde.
“Sou um jogador que dá sempre 120% em campo e uma pessoa disponível para todos. Não sou um rebelde. Fumo, é verdade. Uma hora (falam mal de mim) porque bebo, outra porque fumo – mas não sou o único -, depois porque não me concentrei, outra porque cheguei atrasado – mas mesmo naquele caso não fui o único a atrasar um minuto”, desabafou o jogador, que está fora da seleção belga.
Diante da sua boa fase na última temporada pela Roma, é indiscutível que ele mereceria uma nova chance na seleção belga. Porém, não pegou bem o fato de ter se atrasado em uma reunião dos jogadores com o técnico da Bélgica, Roberto Martínez, no cargo desde 2016. A não convocação preocupa o jogador, que foi cortado da lista final de Marc Wilmots para a Copa do Mundo do Brasil, em 2014.
“São sempre coisas extracampo que fazem ficar fora da seleção. Não me envergonho do meu estilo de vida. Pensei em me aposentar da Bélgica, mas depois falando com o Monchi (diretor da Roma) decidi ficar disponível. Quero jogar a Copa, mesmo que comece a temer que será difícil e ficaria triste de não ir à segunda Copa do Mundo seguida. Junto com a Champions, é a coisa mais bonita que existe”, revelou.
Filho de mãe belga e pai indonésio, Nainggolan começou a carreira na Itália, nas divisões de base do Piacenza. Depois de uma passagem com brilho de quatro anos pelo Cagliari, ele foi comprado pela Roma por 9 milhões de euros e joga na capital italiana desde 2014.