Manter uma alimentação equilibrada e uma rotina de exercícios é essencial para sucesso do resultado
Frente ao leque de procedimentos disponíveis para conter o avanço do sobrepeso e da obesidade, o balão intragástrico se destaca como uma opção promissora. Este método não cirúrgico envolve a introdução de uma prótese que ocupa parte do espaço no estômago, ajudando na saciedade e na perda de peso. No entanto, para que os resultados sejam satisfatórios e duradouros, o balão precisa ser parte de um programa de emagrecimento completo que inclui nutrição balanceada, atividades físicas e cuidados com o bem-estar.
A alimentação adequada é a peça-chave para o sucesso do resultado do tratamento. Após o procedimento, é importante adotar uma dieta rica em nutrientes e balanceada, que forneça ao corpo a energia necessária sem comprometer o processo de emagrecimento.
Abordar o uso patológico da comida, onde o paciente faz seu uso como recompensa, compensação ou válvula de escape é fundamentar, e desenvolver técnicas de controle da relação com a comida é imprescindível para o tratamento da obesidade.
Além disso, a prática regular de exercícios físicos também é complementar aos benefícios do balão intragástrico. “É sempre importante ressaltar que, por ser um dispositivo facilitador da perda de peso, a retirada do balão não significa o fim do tratamento. O paciente deverá manter uma alimentação equilibrada e uma rotina de exercícios físicos”, alerta Leonardo Salles, médico e presidente do Instituto Mineiro de Obesidade (IMO).
Além da alimentação e do exercício, o bem-estar emocional e a adoção de hábitos saudáveis são essenciais para o sucesso do procedimento. “Gerenciar o estresse, manter um sono de qualidade e evitar comportamentos prejudiciais, como o consumo excessivo de álcool, são práticas que favorecem a manutenção do peso perdido e a saúde geral do indivíduo”, alerta Leonardo Salles.
Integrar o balão intragástrico a um programa abrangente de emagrecimento é crucial para alcançar e manter os resultados desejados. “Ao combinar uma dieta balanceada, atividade física regular, uma relação saudável com o a comida, e hábitos de vida saudáveis, os pacientes podem não apenas perder peso, mas também melhorar sua qualidade de vida e bem-estar a longo prazo”, finaliza.