Um jogo que esta trazendo pânico e terror para as famílias. Esse é o “Baleia Azul”, jogo que veio da Rússia e cujo último dos 50 desafios é o suicídio, colocando crianças e adolescentes em risco e preocupando pais de todos os cantos do Brasil. O assunto está em alta nas escolas, em redes sociais, meios de comunicação e nas conversas familiares.
Para dar uma resposta à sociedade, o médico e deputado federal Dr. Sinval Malheiros (Podemos – SP), protocolizou na Câmara Federal Requerimento de Informação ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Osmar José Serraglio, solicitando informações sobre as medidas tomadas para combater este crime no Brasil.
“O induzimento ou instigação ao suicídio está previsto no Código Penal. Se o ato for consumado, a pessoa pode pegar de dois a seis anos de reclusão. A pena pode ser duplicada caso a vítima seja menor de idade, o que acontece no jogo”, afirma o parlamentar em sua justificativa. “Se o jogador não se matar, ainda assim o curador pode ser penalizado com um a três anos de reclusão”, complementa.
No requerimento, Dr. Sinval pede ainda para que o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, acione equipe especializadas para chegar aos responsáveis pela propagação do jogo, praticado em grupos fechados nas redes sociais. A intenção é que os investigadores busquem e identifiquem os chamados “curadores”, que são os responsáveis por enviar ao participante os desafios a serem encarados, colocando ponto final ao que o médico e deputado chamou de “massacre digital”.
“Trata-se de um jogo que incentiva a automutilação e o suicídio entre jovens e adolescentes”, finaliza Malheiros.
Discurso – Para aumentar a discussão, o parlamentar utilizou a tribuna do Congresso Nacional e abordou o tema, aconselhando para que os pais vistoriem o celular dos filhos. “É uma demonstração de amor. O jovem deve pensar é no futuro, nas realizações, em metas alcançadas, não em morte. Enquanto homem público, médico e cidadão, não vou desistir um minuto das questões que preocupam e afligem pais, educadores e toda a sociedade brasileira”.
Fonte: Assessoria