Em 1 ano, Residência Terapêutica devolve autonomia a moradores

Viver bem e melhor! Esse tem sido o lema praticado diariamente na Residência Terapêutica de Catanduva. O serviço, mantido pela Prefeitura sob gestão da Associação Mahatma Gandhi, completa um ano de atividades tendo como principal resultado a evolução na qualidade de vida dos 10 moradores que moram no local.

Egressos de hospitais psiquiátricos, repleto de regras e restrições, agora, os moradores – 8 mulheres e 2 homens – convivem em uma residência acolhedora. O imóvel é mobiliado, com sala, cozinha, quartos e banheiros.

“Essas pessoas que estavam em ambiente hospitalar, com condições de alta médica, agora têm rotina normal, foram totalmente inseridas em vida comunitária. Com esse atendimento, fortalecemos o conjunto de ações que temos no município voltado a esse público”, destaca o secretário de Saúde, Ronaldo Gonçalves Júnior.

Nesse primeiro ano, as atividades de ressocialização foram implantadas gradativamente e, hoje, surtem efeito.

“Eles são motivados a criar autonomia e respondem bem aos estímulos. Há caso em que o morador usava fraldas e, hoje, não mais. Outros não conseguiam escovar os dentes e se trocar sozinhos. Estão mais confiantes e saem para passeios, fazem compras, ajudam com os serviços na casa, diferente da situação de quando iniciamos os atendimentos”, ressalta a coordenadora Mariana Pansa, supervisora técnica.

A evolução consolidada é reflexo da atenção profissional destinada aos moradores. Eles são acompanhados 24 horas por cuidadores. A saúde deles é monitorada pela equipe da UBS Central. O grupo também participa de atividades no Centro de Atenção Psicossocial (Caps II), onde se envolve em oficinas de artesanato e de música, além de receber atendimento individualizado quando necessário.

Catanduva é uma das cinco cidades, dentre os 102 municípios da Regional de Saúde, que oferece esse tipo de serviço. A Residência Terapêutica acolhe pessoas com transtornos mentais. A casa fica localizada na rua Belo Horizonte, nº 70. Os trabalhos são custeados com recursos da Prefeitura de Catanduva e do Ministério da Saúde.

Imagem: Divulgação/Secretaria Municipal de Saúde

Fonte: Assessoria/Prefeitura

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