Sinônimos da modernidade corporativa somada ao momento atual que vivemos, com mudanças nas formas e modelos de trabalho, os escritórios em plano aberto, chamados “open office”, ou “open space”, passaram de moda para tendência. Respeitando as particularidades, cada projeto deve ser personalizado para a cultura da empresa e para o estilo de quem trabalhará no espaço.
O arquiteto Daniel Ribeiro, responsável pelos projetos de open office do BSC, prédio corporativo da Tereos, e que assina outros projetos importantes nessa linha em São José do Rio Preto, como a nova sede do Grupo Zanon (em construção), afirma que esses espaços são alternativa a quem busca implementar o “design thinking”, ou seja, implementar o conceito de organizar ideias e buscar as melhores soluções a partir das necessidades de quem irá utilizar o espaço.
Modelo “queridinho” de empresas de tecnologia e startups, o “open office” tem como objetivo otimizar espaços por meio de um layout mais dinâmico. “O open office aproxima os diversos setores da empresa. Menos paredes e ausência de divisórias proporcionam maior circulação dos colaboradores, e possibilitam interação e compartilhamento de informações de maneira mais natural, entre eles e também com seus gestores”, diz Daniel, que soma conhecimento na criação desses projetos.
Layouts open office em ambientes corporativos costumam ter design clean e simples, refletindo a busca na criação de um espaço organizado para o desenvolvimento de atividades que facilitem a integração entre os colaboradores. Isso se traduz em outro ponto favorável, que é contribuir para a maior produtividade e performance dos colaboradores, uma vez que eles se sentem parte integrante. “A empresa, ao mesmo tempo em que transmite um conceito de modernidade nas relações de trabalho, passa confiança no desemprenho dos funcionários”.
Por outro lado, a decisão que contribui para que uma empresa adote o open office está na busca por transparência em seus processos. “São projetos que facilitam a supervisão das atividades desempenhadas, sem que haja intervenção explicita, por proporcionar que gestores e diretores estejam em constante contato com suas equipes”, destaca o arquiteto.
Para que os resultados sejam notados, é preciso que o projeto seja desenvolvido respeitando algumas especificidades. “Um bom projeto adotará cuidados especiais no tratamento acústico e readequará o espaço do imóvel visando atender a necessidade de cada empresa, de acordo com o número de funcionários e valores que a norteiam”, conclui Daniel.
‘Open office sempre foi nossa escolha’, diz executivo do Grupo Zanon
Antes de começar a estruturar o projeto de como seria a nova sede do Grupo Zanon, a diretoria da empresa fez um estudo fora do país e buscou referências e conceitos aliados à produtividade, visando melhorar o conforto e a performance da equipe.
De acordo com Gustavo Zanon, COO da Seguralta e sócio do Grupo Zanon, numa época em que o home office é uma realidade, a ideia foi desenvolver um ambiente onde o colaborador tivesse vontade de ir, com espaços de descompressão e de diversão, como sala de jogos e tobogã para descer para o térreo, por exemplo. O projeto ainda privilegia maior integração entre as áreas e luz natural e plantas no ambiente.
“O estilo open office sempre foi nossa escolha, pois ele traz uma sinergia melhor. Mas a ideia principal do prédio é descontruir o ambiente corporativo para algo mais leve, com a sensação de estar em um ambiente residencial. Seguindo as tendências das maiores empresas do mundo, deixamos o ambiente mais descontraído”, destaca Gustavo.
Com o crescimento expressivo do Grupo Zanon, a opção foi juntar a equipe em um novo espaço, adequado para as necessidades da empresa e unificando todas as áreas num só prédio. A nova sede terá espaço para até 200 colaboradores e está prevista para inaugurar em novembro.
Fonte: Comunic Comunicação Estratégica