O Hospital Mahatma Gandhi, entidade beneficente com quase 50 anos de história, mesmo frente as adversidades, sempre investiu e qualificou os profissionais, garantindo atendimento moderno e efetivo.
Ao todo são 138 vagas, pelo Sistema Único de Saúde – SUS, destinada para homens e mulheres com transtornos mentais ou dependência química (álcool e drogas).
No hospital os pacientes têm acompanhamento psiquiátrico com grupo jovem de psiquiatras que utilizam de medicamentos e conduta terapêutica modernos, buscando a reinserção dos pacientes ao convívio familiar e junto à sociedade.
Durante a permanência são feitos acompanhamentos pelas assistentes sociais, equipe de enfermagem, médico clínico e psiquiatra, psicólogas, terapeutas ocupacionais, educador físico e fisioterapeuta.
Os profissionais das mais diversas áreas compõe o quadro terapêutico do paciente de forma integral e conjunta, tratando o paciente como um todo e não apenas o transtorno que o levou à internação.
A CIÊNCIA QUE CURA
Muitas vezes, o paciente é internado apresentando não só os problemas psiquiátricos, mas também limitações físicas que surgem em decorrência da dependência química ou transtorno mental.
E para dar vida ao corpo a fisioterapia é a principal aliada no processo de tratamento.
No Hospital Mahatma Gandhi, o fisioterapeuta Raphael Rainier Angulo Vilarinho, atua no tratamento curativo e preventivo, buscando a reintegração do paciente em sua totalidade.
“A nossa meta é oferecer aos pacientes consciência corporal, prevenção de reincidência, independência e principalmente a melhora da sua autoestima. Quando dão entrada na internação, devido a suas limitações físicas, eles vêm sem nenhuma autoestima e sem consciência de que precisa de ajudar. Por meio da fisioterapia, vamos resgatando suas funções motoras, dando vida ao corpo com vista para que ele retorne as atividades diárias com autonomia”, analisa Raphael.
Nos casos de dependência química o profissional explica que é comum a perda de movimentos e problemas respiratórios, devida a ação destas substância.
“O uso crônico do álcool pode levar o paciente a perder os movimentos dos membros e o equilíbrio, assim como no uso de drogas, que ao longo do tempo pode apresentar uma série de problemas respiratórios, além de outros. Na fisioterapia, não vemos as pessoas em partes, vemos elas como um todo”, detalha o especialista.
ROTINA
No dia a dia Raphael também desenvolve tratamento preventivo com pacientes idosos, portadores de algum tipo de problema respiratório, acamado ou restrito. “Tratamos cada um de forma a resgatar sua qualidade de vida e fornecer autonomia”, completa Vilarinho.
O acompanhamento é diário e individual por toda a equipe multidisciplinar.
LABORAL
O profissional que também é educador físico, pós graduado em psicomotricidade e está cursando atualmente pós graduação em cardiorrespiratório, oferece orientação para os profissionais da instituição que trabalham no setor administrativo.
“Os profissionais atuam 8 horas por dia trabalhando praticamente na mesma posição, o que pode desenvolver tendinites, lesões por esforços repetitivos, problemas posturais, problemas articulares e muitos outros” explica”.
Para não correr risco de desencadear estes problemas e outros, Raphael orienta os profissionais do hospital que façam alongamentos durante o expediente, andem um pouco, evitem ficar na mesma posição e que corrija sua postura todo momento.
“O corpo, precisa ser preparado para a jornada do dia a dia, e através de alongamentos, exercícios e relaxamento, melhor será para a sua saúde sem que haja problemas futuros”, finaliza.
INFORMAÇÕES
Hospital Mahatma Gandhi, Rua Duartina, 1311- Vila Soto, Catanduva. Telefone: 3524-9070. Site: www.sincomerciocatanduva.org.br
Fonte: Assessoria/Mahatma Gandhi