Estresse afeta a qualidade de vida

Alguns sintomas característicos de estresse agudo são boca seca, pés e mãos frios, sudorese, dor no estômago, queda de cabelo, tonturas, imunidade baixa, tensão muscular, ansiedade, pensamento acelerado e preocupação excessiva

Foto: Divulgação

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o estresse é uma epidemia que atinge cerca de 90% da população mundial. Quando mencionamos o estresse no ambiente de trabalho, vamos ao encontro da pesquisa Global Workforce View, do ADP Research Institute. Realizada pela People at Work 2023, ela revelou que 67% dos trabalhadores brasileiros sofrem com o problema. O número está acima da média global, que ficou em 65%. No ano passado, por exemplo, a ex-BBB Juliette teve picos de estresse e se ausentou de seus compromissos profissionais. Já Lucas Viana, o campeão de “A Fazenda 11”, desenvolveu urticária devido ao estresse emocional.

A médica Juliana Walsh (CRM-SC 22.106 e RQE 12.960) comenta que o estresse é a reação natural do organismo e ocorre quando vivenciamos uma situação diferente da habitual, que nos faz sentir ameaçados, podendo ser leve e rápida, ou intensa. No entanto, a especialista afirma que o estresse não é uma doença, mas devido ao aumento de cortisol, a pessoa pode apresentar sintomas emocionais que atrapalham a vida social (angústia, ansiedade, irritabilidade), e até físicos, como palpitações, aumento de pressão arterial, ganho de peso, problemas gastrointestinais, dores de cabeça e manchas na pele — o indivíduo cronicamente estressado também tem elevado os níveis de adrenalina no corpo, mantendo-os em estado constante de alerta, com pensamentos acelerados, dificuldades de relaxamento muscular e para dormir.

A Dra. Juliana Walsh

Segundo a médica, a prática de exercício físico regular é fundamental para o controle do estresse — atividades como meditação, ioga e técnicas de respiração também ajudam e são válidas. “Alguns chás calmantes e fitoterápicos podem ser úteis. Em casos mais graves, pode ser necessário acompanhamento médico e psicológico”, pontua. Ademais, como lembra Juliana, está comprovado que o estresse causa danos ao metabolismo, danificando o colágeno, as fibras elásticas e a capacidade antioxidante da pele, acelerando o envelhecimento.

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