A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) opera com média de 90% de eficiência na remoção de poluentes (carga orgânica) do efluente urbano gerado e coletado em Catanduva. O parâmetro assegura o alto nível de depuração do efluente, que é devolvido ao meio ambiente pelas águas do Ribeirão São Domingos. É o que aponta o Plano de Monitoramento da SAEC (Superintendência de Água e Esgoto de Catanduva), que é desenvolvido em decorrência de exigências legais em âmbito federal (Resolução Conama 357 e atualizações) e estadual (Decreto Estadual nº 8.468/76).
O desempenho das instalações estruturais da ETE da SAEC no tratamento do esgoto é alvo de rígido controle laboratorial diário, onde são mensurados rotineiramente parâmetros físicos, químicos e biológicos. Com objetivo de avaliar o impacto do efluente tratado no corpo hídrico receptor (Ribeirão São Domingos), são analisadas periodicamente amostras de água antes (montante) e após (jusante) ao lançamento de efluente tratado no rio.
“Dessa forma, é possível verificar o quanto a ETE pode interferir nas condições naturais do corpo hídrico receptor e o quanto o tratamento de efluente reduz o impacto ambiental que seria causado pelo esgoto bruto na natureza se fosse lançado sem o devido tratamento adequado”, ressalta Auro José da Silva, biólogo da SAEC.
Os relatórios de monitoramento gerados são encaminhados semestralmente à Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental (Cetesb), além das vistorias e autos de inspeção feitos por técnicos do órgão periodicamente para verificar as condições operacionais da ETE.
Em Catanduva, 100% do esgoto coletado por rede ou caminhão são tratados. A ETE tem fluxo contínuo, opera 24 horas por dia, todos os dias da semana. Diariamente, são tratados 30 mil metros cúbicos de esgoto, o equivalente a 30 milhões de litros. Há também remoção média de 50 toneladas por mês de resíduos sólidos provenientes do esgoto urbano, que são destinados ao aterro sanitário de Catanduva.
Fonte: Assessoria/Prefeitura