“Gang do Concreto” – Empresas confirmam que compraram concreto da empresa Concrecat e utilizaram nas obras da Prefeitura

Todos os depoimentos dos representantes das empresas ouvidos na CEI da “Gangue do Concreto”, confirmaram aos vereadores que compraram concreto da empresa Concrecat, de propriedade do Secretário de Obras Alfredo Minervino Neto e que utilizaram nas obras públicas da Prefeitura e Saec, em que ganharam as licitações públicas.

“Os depoimentos foram de extrema importância para a sequência das investigações. Eles confirmaram que todas as empresas compraram concreto da empresa de Neto Minervino e utilizaram nas obras públicas municipais. Segundo o parecer da empresa Governet, que presta consultoria à Câmara, a prática seria considerada ilegal, pois vai contra o que determina a Lei de Licitações, além de não observar os princípios da moralidade e impessoalidade”, concluiu Maurício Gouvea que preside a Cei.

Durante os depoimentos da CEI “Gang do Concreto”, os representantes das empresas também confirmaram saber que a empresa era de propriedade do Secretário de Obras, na época em que efetuaram as compras de concreto e realizaram as obras.

Na tarde desta sexta-feira, 17 de agosto, por volta das 15 horas, os responsáveis pelas empresas confirmaram que sabiam que as várias das obras estavam vinculadas à Secretaria administrada por Neto Minervino, na Prefeitura Municipal de Catanduva.

Das cinco empresas que estavam agendadas para depor, três compareceram para prestar esclarecimentos, as demais serão intimadas novamente para comparecerem, sob pena de condução coercitiva.

De acordo com o Presidente da Comissão a oitiva foi muito produtiva porque ficou comprovada a relação comercial existente entre as empresas que ganharam as licitações e a empresa que vendia concreto de propriedade de Neto Minervino, assim como ficou comprovado que o concreto foi utilizado para as obras realizadas nos órgãos que foram administrados pelo secretário.

A segunda oitiva, acontecerá dia 31 de agosto e novos esclarecimentos são esperados das empresas que foram intimadas.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social / Câmara Municipal de Catanduva

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