Catanduva continua com risco de surto de dengue. Isso é o que mostra a avaliação de densidade larvária (ADL) de janeiro. De acordo com o levantamento, o índice larvário no município é de 4,9%, enquanto que o tolerável pela Organização Mundial de Saúde é 1%.
O trabalho, realizado pela Equipe Municipal de Combate ao Aedes aegypti (EMCAa), demonstra aumento no valor apurado em relação à última amostragem, realizada em outubro do ano passado, quando o índice alcançou 4,2%.
Durante a ação, os agentes de endemias percorreram 6.085 imóveis. Destes, 2.990 estavam abertos à visitação; entretanto, 3.095 estavam fechados no momento da inspeção. As regiões com maior incidência de criadouros foram, respectivamente, as áreas 5 (9,54%), 3 (5,98%), 2 (4,49%), 1 (3,17%) e área 4 (2%).
A área 5, em que o quadro é mais grave, estão os bairros Nova Catanduva, Flamingo, Shangri-lá, Ipiranga, Vila Paulista, Vila Engrácia, Giordano Mestrinelli, Jardim Alvorada, Santa Paula, Distrito Antonio Záccaro, Imperial e Pedro Boso.
Agora, a EMCAa intensificará o trabalho de retirada de criadouros e de orientação à população de forma direcionada, trabalhando primeiramente as áreas de maior risco.
Durante a amostragem, foram verificados que os recipientes com maior número de larvas foram bebedouros de consumo animal, ralos externos, pratos de planta, latas e plásticos sem utilidade e baldes ou regadores encontrados ao relento.
A Secretaria de Saúde solicita aos moradores atenção especial aos locais que possibilitem acúmulo de água, principalmente neste período de intenso calor e chuva, e a colaboração na abertura das residências à visitação dos agentes.
O setor mantém atividades de agendamento de visitas pelo telefone (17) 3521-4087, além dos plantões de combate ao vetor aos sábados.
Fonte: Assessoria/Prefeitura