Catanduva atingiu índice de 0,9% de infestação larvária do Aedes. O percentual coloca a cidade no patamar abaixo do limite fixado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 1%. O resultado retira o município da zona de risco para surto de dengue, condição evidenciada na última amostragem, aferida em abril deste ano, que ficou em 5,3%.
Durante a avaliação, os agentes de endemias avaliaram 5.721 imóveis. Desses, 2.986 estavam abertos no momento da inspeção e o restante fechado.
Apesar da baixa nos índices, a região dos bairros Vila Celso, Vila Soto, Parque Iracema, Jardim Alpino, Pedro Nechar e Km 7, classificada como área 3, teve quantidade de larvas acima da média: 1,82%. Depois, em situação mais tranquila estão as áreas 5 (0,69%), 2 e 4 (0,67%) e 1 (0,5%).
O setor alerta que diminuição nos índices larvários era esperada, já que o clima frio e falta de chuvas acabam por diminuir as transmissões e o encontro de larvas, porém, a presença do vetor se mantém ativa. “Por esse motivo, é primordial a inspeção semanal por parte dos munícipes em seus domicílios, retirando quaisquer tipos de materiais que possam acumular água”, ressalta Daniela Bellucci, a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde.
Outro grande desafio a ser superado é o alto índice de residências fechadas à visitação dos agentes. “É importante principalmente nesse período de férias escolares, a sensibilização dos munícipes em receber os agentes de endemias, possibilitando a inspeção dos imóveis e a retirada de possíveis criadouros”, reforça.
A EMCAa (Equipe Municipal de Combate ao Aedes aegypti) vai usar o demonstrativo para nortear as próximas ações de controle do vetor. Dentre as medidas, o setor recebe denúncias e chamados pelo Disk Dengue 3521-4087.
Imagem: Divulgação/EMCAa
Fonte: Assessoria/Prefeitura