A Secretaria de Saúde e Equipe Municipal de Combate ao Aedes aegypti (EMCAa) apresentou os resultados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), desenvolvido no mês de novembro. Catanduva atingiu o índice de 3,2%, um aumento que é atribuído ao começo das chuvas e altas temperaturas.
O levantamento, que permite um mapeamento rápido dos índices de infestação para identificar os criadouros predominantes e a situação de infestação do município, apontou que o maior número de larvas do mosquito ocorreu no Centro de Catanduva. Já os criadouros mais encontrados foram em ralos internos e bebedouros de animais.
Para que os casos não voltem a aparecer, já que há quase três meses não existem casos confirmados de dengue na cidade, as equipes de endemias concentram os trabalhos de prevenção, combate e orientação no Centro, prosseguindo para os bairros adjacentes.
No último LIRAa, desenvolvido em julho, Catanduva atingiu o índice de 0,7%, considerado com condições satisfatórias, segundo o Ministério da Saúde. “O índice apresentado agora é devido ao começo das chuvas, que adiantou esse ano, e as altas temperaturas, por isso o LIRAa foi atrasado. Geralmente é desenvolvido em outubro, mas foi realizado em novembro para que possamos agir e impedir que casos de doença apareçam entre os meses de dezembro e janeiro”, explica o Coordenador do EMCAa Kenio Sulliani da Costa.
Em janeiro, o LIRAa foi de 7,6% e em maio, de 1,4%.
Mobilização
As ações de combate e prevenção no Centro da cidade já tiveram início com a Semana de Mobilização de Combate aos Criadouros do Mosquito Aedes aegypti, desenvolvida de 21 a 25 de novembro. Foram visitados 2.791 imóveis; destes, em 31 foram encontrados larvas e retirados 1.027 quilos de matérias inservíveis. “Foi uma semana muito positiva, com muita orientação e prevenção. Na próxima semana, começaremos uma nova mobilização no Centro”, afirma Kenio.
Casos
Catanduva, segundo a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, está há dois meses sem registro de dengue. A cidade soma hoje 113 casos positivos em 2016, sendo 14 em janeiro, 24 em fevereiro, 22 em março, 27 em abril, 12 em maio, 10 em junho, 2 em julho e 2 em agosto, 0 em setembro, 0 em outubro e, por enquanto, nenhum em novembro.
LIRAa
Pelo levantamento, o Ministério da Saúde estabeleceu uma escala sobre o risco de infestação. Resultado inferior a 1%, as condições estão satisfatórias. De 1% a 3,9% o município encontra-se em situação de alerta e superior a 4%, há risco de surto de dengue.
Fonte: Assessoria de Comunicação/Prefeitura de Catanduva
