NOVAIS – A ponte onde seis morreram após caírem em cratera

Prossegue a construção da ponte que interliga Catanduva a Novaes. Após um ano e meio, uma nova ponte na estrada vicinal Alberto Lahoz de Carvalho s construção está custando R$ 565,6 mil sendo o dinheiro liberado pelo Governo do Estado. A construtora tem 120 dias (4 meses) para concluir as obras, a contar da data da ordem de serviço, em 13 de junho.

Essa ponte começou a ser construída, após um ano e meio em que a antiga foi destruída no começo de 2016 depois de um forte temporal e onde seis pessoas já morreram após sofrerem acidentes no local.

A ponte, que ficava sobre o córrego dos Tenentes, eestava interditada desde o dia 14 de janeiro de 2016.

De acordo com a Prefeitura de Catanduva, o Departamento de Fiscalização de Obras faz vistorias no trecho para verificar o cumprimento das etapas previstas no projeto com frequência. Caso o serviço não seja entregue no tempo estipulado, a construtora pode sofrer penalidades, que vão de multa à sua desclassificação.

De acordo com o projeto e o cronograma a ser seguido, o prazo de 120 dias é considerado razoável, com tempo hábil para a entrega da ponte. A determinação do período pode variar para cada obra e, neste caso, a urgência também influenciou na data da entrega.

O motivo da demora de 17 meses para o início da obra, segundo a prefeitura, é que houve inércia da gestão anterior, que alegava falta de recursos e buscou auxílio do governo do Estado. Além disso, o município informou que foi proposta a alteração do objeto de outro convênio, que totaliza R$ 2 milhões para várias obras e incluir a ponte de Novais na mesma licitação.

Neste ano, a nova administração precisou fazer sondagem de solo e elaborar projetos técnicos para viabilizar a liberação dos recursos. Assim, a empresa construirá outra ponte no córrego das Borboletas, prolongamento da rua Pindamonhangaba e pavimentação da rua Mongaguá. O contrato global das quatro obras tem prazo de 360 dias.

Desde que a ponte foi levada pelas águas das chuvas do início de 2016, os motoristas usam desvio em uma estrada de terra, que fica em uma baixada. No local, tem uma placa com indicação de que há riscos de inundação. De Novais até a ponte também há placas de sinalização.

Caminhão com telha também caiu no buraco (Foto: Graciela Andrade / TV TEM)

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