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Richard Arrowsmith, do Reino Unido, foi flagrado com 137 mil imagens e 4.336 vídeos de abuso infantil que ele colecionou durante quatro anos, e enfrentava uma possível condenação de até cinco anos na prisão.
No entanto, ele foi liberado e sua sentença foi suspensa após o tribunal ouvir que ele queria começar uma família.
Arrowsmith foi preso em fevereiro após a polícia receber uma pista anônima de que imagens ilegais haviam sido baixadas em sua conta da Sky.
Seu computador, disco rígido externo, notebook, telefone celular e cabos USB foram apreendidos em abril e ele se declarou culpado pela posse de imagens e vídeos indecentes de crianças quando depôs no Tribunal de Derby Crown, no Reino Unido.
A polícia encontrou 400 vídeos na Categoria A, que é a mais extrema delas, 255 vídeos na Categoria B, e 186 vídeos e 851 imagens na Categoria C.
Havia 1.692 filmes e imagens variando entre as Categorias A e C, além de 4.336 vídeos e 137 mil imagens que não foram categorizados.
Sentenciando Arrowsmith a 10 meses na prisão, com a pena suspensa por dois anos, o juiz Martin Butterworth disse: “Você tem 41 anos, sem condenações prévias, e se declarou culpado na primeira oportunidade.”
“Há três queixas contra você em relação à posse de imagens indecentes de crianças.”
“Estou levando em consideração seu bom caráter prévio, o fato de você ter uma esposa que o apoia, um vínculo de trabalho estável, e a vontade de começar uma família no futuro.”
“Estes não são crimes sem vítimas, eles encorajam graves abusos de crianças muito pequenas.”
“Você não foi honesto sobre a natureza das imagens.”
Digby Johnson, advogado de defesa, disse ao tribunal que Arrowsmith e sua esposa, que não estava presente na audiência, estavam tentando engravidar de seu primeiro filho e queriam começar uma família.
Arrowsmith foi condenado a pagar £250 (R$ 980) e fazer 160 horas de trabalho voluntário não remunerado. Ele também não poderá sair de sua casa entre as 19h e as 5h da manhã, foi proibido de trabalhar com crianças, e foi obrigado a assinar o registro de agressores sexuais.
Imagem principal: SWNS