Preço médio da energia solar cai 11% para residências no 3º trimestre do ano, aponta estudo da Solfácil

O preço médio da energia solar no Brasil para residências caiu 11% no terceiro trimestre de 2023, em comparação com o trimestre anterior, registrando o valor de R$ 3,17 por watt-pico (Wp). A queda de preços foi impulsionada pela redução do dólar e do custo do frete internacional, que caiu cerca de 77% no último ano, reduzindo o custo de transporte de painéis solares, mostra indicador do Radar, pesquisa elaborada pela Solfácil, maior ecossistema de energia solar da América Latina.
 

Além disso, o aumento da capacidade produtiva e a dinâmica entre o estoque e a rotatividade também contribuíram para o movimento. O preço do polisilício, principal matéria-prima para a produção de painéis solares fotovoltaicos, se manteve estável no período considerado.
 

A redução do preço médio da energia solar foi observada em todas as regiões do país. O Centro-Oeste se destacou como a região com o menor preço médio, apresentando R$ 3,05 por Wp, o que representa uma queda de 10%. Os estados apresentam a seguinte média. Mato Grosso do Sul registrou R$ 2,98 por Wp, Mato Grosso R$ 3,01 por Wp, Goiânia R$ 3,16 por Wp e o Distrito Federal R$ 3,88 por Wp.
 

O Sudeste é a segunda região mais econômica do país para a instalação de energia solar, com uma redução de 13% no preço médio, a maior queda do período, que agora é de R$/Wp 3,14. O Espírito Santo é o estado mais barato, com um valor de R$/Wp 2,90. São Paulo e Rio de Janeiro têm o mesmo preço, R$/Wp 3,11. Minas Gerais apresenta R$/Wp 3,22.

A Região Sul tem a média de R$/Wp 3,16, com uma redução de 12%. Os estados se dividem com a seguinte média: Rio Grande do Sul, R$/Wp 3,37, Santa Catarina, R$/Wp 3,39, Paraná, R$/Wp 3,00.

Já o Nordeste apresenta um custo médio de R$/Wp 3,17 e teve uma queda de 12% no período. A região oferece condições geográficas vantajosas para investimentos em energia solar. Ao dividir por estados, Maranhão registra R$/Wp 3,04, Piauí com R$/Wp 3,07, Sergipe com R$/Wp 3,07, O Rio Grande do Norte com R$/Wp 3,13, Alagoas com R$/Wp 3,14, Paraíba com R$/Wp 3,17, Ceará com R$/Wp 3,20, Bahia com R$/Wp 3,26, Pernambuco fecha a lista com R$/Wp 3,27

A região Norte, por outro lado, é a que apresenta o preço médio mais elevado, atingindo R$/Wp 3,33, com uma queda de 9%. Ao analisar os estados individualmente, o Acre tem uma média de R$/Wp 2,89, Rondônia com R$/Wp 2,91, Roraima com R$/Wp 2,99, Amazonas com R$/Wp 3,11, Amapá com R$/Wp 3,11, Tocantins com R$/Wp 3,26 e Pará com R$/Wp 3,43.

Energia solar se torna mais acessível para os brasileiros
 

Para Fabio Carrara, CEO e fundador da Solfácil, a queda do preço da energia solar torna a opção ainda mais acessível para os brasileiros que buscam economizar na conta de luz, contribuir para a preservação do meio ambiente e reduzir a dependência energética. Em comparação com a energia elétrica convencional, a energia solar pode gerar uma economia de até 90% na conta de luz.

Sobre a Solfácil

Solfácil é o maior ecossistema em soluções solares do Brasil, que conecta parceiros integradores às pessoas que desejam gerar energia através de uma fonte limpa, renovável e possível para todos os bolsos. A empresa tem a missão de empoderar as pessoas através do sol e oferece financiamento, distribuição de equipamentos solares, sistema de monitoramento de energia solar, seguros, e programa de benefícios para instaladores que atendem projetos de geração distribuída de energia solar para pessoas físicas, pessoas jurídicas e produtores rurais.

A empresa foi fundada em 2018 e desenvolve soluções tecnológicas para que seus parceiros integradores possam oferecer a soluções de sistemas de energia solar em residências e também pequenas e médias empresas, oferecendo as melhores condições de mercado e ganhos imediatos para o consumidor.


Com presença nacional, a Solfácil não realiza instalações, ela atua por meio de um modelo de parceria com mais de 20 mil integradores solares, que ampliam a geração de energia limpa em todo o país. Ao longo de 2022, a Solfácil evitou a emissão de quase 26 mil toneladas de CO2 na atmosfera, o equivalente à quantidade que mais de 100 mil árvores fariam ao longo de 20 anos.

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