Dados do Tribunal de Contas do Estado do São Paulo (TCE/SP) mostram que a Prefeita Marta Maria do Espírito Santo Lopes terminou seu mandato com um superávit orçamentário (Receita Total – Despesa Total) de R$ 38.791.552,98. É o maior superávit anual desde 2014, início da série histórica contida no site do TCE/SP.
Dos mais de R$ 38 milhões, boa parte são as chamadas “verbas carimbadas” (convênios, fundos municipais, etc.), que têm destinações específicas.
Ao assumir a prefeitura, após o impedimento do então prefeito Afonso Macchione, Marta se demonstrou uma gestora bastante austera e responsável, mesmo enfrentando todos os desafios da pandemia e a grande escassez de recursos.
Bem diferente do último ano da administração Vinholi, em que a prefeitura de Catanduva amargou um déficit de mais de R$ 27 milhões, a Prefeita Marta entregou a Prefeitura ao seu sucessor, padre Osvaldo, com dinheiro em caixa.
Ainda dentro de seu mandato, Marta quitou a segunda parcela do 13º salário, fez todos os acertos dos funcionários comissionados e ainda adiantou o salário referente a dezembro/20 dentro do próprio mês. Os pagamentos dos fornecedores ficaram em dia, assim como todas as obrigações com o Instituto de Previdência do Município de Catanduva – IPMC, inclusive os parcelamentos das dívidas de gestões anteriores. Ficou em caixa, ainda, o valor necessário para pagamento dos compromissos assumidos até 30 de dezembro de 2020 que venceriam em janeiro de 2021.
Importante salientar, também, todo o esforço feito pela prefeita Marta no sentido de viabilizar o pagamento do dissídio dos servidores, dívida contraída na administração Vinholi, porém, todas as ações para se levantar os recursos e cumprir com esta obrigação esbarraram em dificuldades criadas pela Câmara de Vereadores.
“Enfrentamos muitas dificuldades e, infelizmente, não tivemos sucesso em realizar as reformas que nossa Catanduva tanto precisa. Precisamos de mudanças estruturais para deixar a administração pública municipal menos onerosa e mais eficiente, porém, a falta de comprometimento e parceria com a câmara, emperrou demais esse processo. Apesar disso, conseguimos fechar as contas no azul e entregar a prefeitura com as obrigações cumpridas e dinheiro em caixa.” – ressalta a prefeita.
Para o administrador público e presidente do MDB, Fabio Manzano, apesar de todos os entraves, a gestora cumpriu seu papel: “A prefeita Marta conseguiu fazer a lição de casa e entregar a Prefeitura com as finanças em dia. A responsabilidade fiscal para nós é uma prioridade. O gestor público não tem o direito de assumir compromissos em nome da população e descumprir. Se o fizer, o prefeito não apenas suja seu nome, mas denigre a imagem de uma cidade toda e isso é inadmissível!.”
Sobre a atuação no município, o partido estará atento às principais pautas e se posicionará sempre que preciso, defendendo principalmente a responsabilidade fiscal e a gestão eficaz e eficiente dos recursos e serviços públicos. Registra ainda estar torcendo para que os poderes executivo e legislativo, agora com grande renovação, consigam fazer as reformas que Catanduva tanto necessita.
Fonte: Assessoria