Prefeitura implanta 4 km de galerias para solucionar inundações

Mais de quatro quilômetros. Essa é a extensão de galerias que estão sendo construídas pela Prefeitura de Catanduva para prevenir inundações em pontos críticos do município. Estão sendo investidos quase R$ 3,5 milhões – cujos resultados serão constatados em médio prazo por quem sofre há décadas com o problema.

O trabalho, supervisionado pela Secretaria de Obras e Serviços, é realizado nas ruas Antônio Girol, Altair, Mongaguá, Ibiraci e Ipiranga, além dos bairros Pedro Luís Boso e Santa Paula. Segundo os técnicos do setor, ao todo, serão construídos 4.136,5 metros de galerias de águas pluviais, com 195 bocas de lobo instaladas.

Em alguns trechos, como é o caso da rua Mongaguá, no Jardim Alpino, a via também será pavimentada. A maioria das obras já está em andamento ou em processo de finalização. “São intervenções que contribuirão, sobremaneira, para as famílias e comerciantes que vivem nestas áreas”, ressaltou o prefeito Afonso Macchione Neto.

Outras galerias foram concluídas no bairro Pedro Nechar, dando fim aos transtornos causados pela força da água que descia pela rodovia sem escoamento adequado, e na Vila Soto, em trechos dos ruas Cardoso e Tietê, fruto de contrapartida da MRV.

Erosões

Trabalhos realizados pela Superintendência de Água e Esgoto de Catanduva (Saec) também deram fim a grandes erosões em dois bairros. No Jardim Imperial, foi construída uma barragem de contenção de cinco metros de altura para elevar o nível de fundo do canal e proteger a tubulação de esgoto que o atravessava e que rompeu.

Moradores conviveram por mais de quatro anos com o mau cheiro provocado pelo esgoto de uma parte do bairro, lançado “in natura” no local devido ao rompimento da tubulação. O serviço foi finalizado pela autarquia em abril de 2017.

Já no Glória 5, foram executadas galerias de águas pluviais na rua Lagoa Real, entre as ruas Panamá e Mundo Novo, para melhorar a drenagem. A falta de galerias provocou uma grande erosão, já que a água de chuva vinda do bairro escoava sobre a área de preservação permanente (APP) próximo ao Córrego Retirinho.

Fonte: Assessoria/Prefeitura

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