Redes sociais devem seguir fortes em governo Bolsonaro

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Ao que tudo indica, o governo de Jair Messias Bolsonaro, que assume a presidência no dia 1º de janeiro, deve ser marcado por uma comunicação “mais direta”, como aconteceu durante as eleições. Seu primeiro discurso, feito no domingo em que foi eleito, foi transmitido ao vivo pelo Facebook.

Na última semana, Bolsonaro utilizou sua conta no Twitter para reafirmar a escolha das redes sociais como seu principal veículo de comunicação. “Nossos ministérios não serão compostos por condenados por corrupção, como foram nos últimos governos. Anunciarei os nomes oficialmente em minhas redes. Qualquer informação além é mera especulação maldosa e sem credibilidade”, postou.

Modelo de Trump
O modelo é o mesmo utilizado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tem preferido se manifestar por sua conta no Twitter. De acordo com especialistas, o método é efetivo porque não conta com nenhum tipo de corte ou interpretação, chegando rapidamente ao cidadão.

Grupos de WhatsApp seguem forte
Outro sinal de que as redes ocuparão um papel importante nos próximos anos é a força dos grupos de WhatsApp, que trabalharam ativamente para eleger o então candidato. “Bolsonaro, seu filhos e um celular criaram uma rede de comunicação que o levou à Presidência. Esse contato direto deve ser potencializado e atingir milhões de pessoas”, explica o senador Major Olímpio, em entrevista à Folha de São Paulo.

Popularidade
A popularidade de Bolsonaro nas redes sociais não é pequena. No Twitter, ele conta com mais de 2,3 milhões de seguidores. No Instagram e no YouTube, são mais de 6,8 milhões e 2,2 milhões, respectivamente, enquanto no Facebook o novo presidente possui mais de 8,6 milhões de seguidores.

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