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Um tripulante da companhia Avianca que viajava próximo ao voo da Chapecoense disse ter ouvido o diálogo entre o piloto da aeronave da Lamia e a torre de controle do aeroporto de Rionegro, segundo relato publicado na “Rádio Caracol” e nos jornais “El Espectador” e “El Heraldo”.
“Enquanto o Viva (Colombia) estava pousando, de repente chegou e disse (voo de Lamia): ‘solicitamos prioridade para aterrissar, temos problemas de combustível’. Mas, nesse momento, ele não se declarou em emergência (…)”, disse o tripulante da Avianca.
A controladora do aeroporto, porém, negou a permissão já que o avião da VivaColômbia estava aterrissando em emergência.
“Temos um problema. Temos um avião aterrissando de emergência. Não pode”, respondeu.
Em seguida, a tripulação da Lamia confirmou pane elétrica e decretou situação de emergência.
“Quando ele (piloto da Lamia) iniciou a descida, declarou-se em emergência… Começou a dizer que tinha falha elétrica total e pediu vetores (indicação) para proceder (a descida)… ‘Ajuda, vetores para alcançar a pista’, repetiu”, finalizou o tripulante da Avianca.
Sobrevivente diz que luzes apagaram antes da queda
Uma das sobreviventes do acidente, a auxiliar de voo Ximena Suárez disse ao governador de Antioquia, Luis Pérez, que as luzes do avião apresentaram falhas momentos antes da queda.
“O pouco que ela falou foi que as luzes começaram a desligar de forma gradual e que em 40 a 50 segundos ela sentiu a pancada. Ela se recorda até aí. É a única evidência que temos. Não podemos aumentá-la ou menosprezá-la para não atrapalhar a investigação”, relatou o político, em entrevista à rede Caracol.