Aeroporto Internacional de Belo Horizonte em Confins espera quase 1 milhão de passageiros em fevereiro; veja dicas para ter a melhor experiência no embarque, ao passar pelo processo de inspeção de segurança.
Com a chegada do Carnaval, um dos períodos de maior movimentação nos aeroportos do país e para garantir uma viagem tranquila e evitar contratempos, é necessário ficar atento aos procedimentos de segurança para embarque. Entre os itens proibidos na bagagem de mão se destacam objetos tais como: pontiagudos ou cortantes, contundentes, líquidos, géis e pastas acima de 100 ml (no caso de embarque em voos internacionais) e substâncias inflamáveis. Além disso, passageiros que transportam eletrônicos, como notebooks e similares, devem removê-los da mochila ou mala durante a inspeção.
Com o objetivo de aprimorar continuamente a aviação, a empresa brasileira VMI Security fornece aos operadores de aeródromos e companhias aéreas tecnologias avançadas e novos conceitos operacionais, que garantem a execução eficiente e eficaz das medidas de segurança, respeitando a privacidade dos usuários e promovendo a facilitação do transporte aéreo.
A movimentação é tanta no período que o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, se prepara para receber cerca de 975 mil passageiros ao longo do mês de fevereiro. O número representa um crescimento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado, impulsionado pela demanda de viagens para destinos carnavalescos. Segundo a BH Airport, que administra o terminal, a expectativa é de que ocorram 8.700 pousos e decolagens, um aumento de 13% em comparação a 2024.
De acordo com Wesley Santos, da VMI Security, empresa especializada em segurança, a inspeção de segurança na aviação civil é essencial para garantir um ambiente seguro e protegido para todos os envolvidos no transporte aéreo. “É uma responsabilidade compartilhada entre autoridades, operadores de aeródromos, operadores aéreos, pessoal de serviço, tripulantes e passageiros”, destaca. “Planejar-se com antecedência, manter-se atento as comunicações e zelar pelo cumprimento das regras de embarque são atitudes essenciais para proteger vidas. Ao adotar essas práticas, promovemos uma experiência de viagem agradável e ágil no processo de embarque”, alerta.
Curiosidades sobre a inspeção de segurança:
* Voos internacionais, há um tratamento distinto para medicamentos com a devida prescrição médica, alimentação para bebês e líquidos de dietas especiais. Esses itens, na quantidade necessária para o período total de voo, incluindo eventuais escalas, devem ser apresentados no momento da inspeção de segurança.
* Em voos domésticos, o acesso ao embarque de aerossóis e atomizadores é proibido, exceto quando se tratar de produtos de uso médico ou de asseio pessoal. Nesses casos, é permitido o transporte de até quatro frascos por pessoa, desde que o conteúdo de cada frasco não ultrapasse 300 ml ou 300 g.
* São submetidos a procedimentos diferenciados de inspeção de segurança da aviação civil cães-guia acompanhados de pessoas com deficiência visual, treinadores, instrutores ou acompanhantes habilitados.
* Como medida de segurança, independentemente de alarmes de detecção metálica ou identificação de itens proibidos nas bagagens, os passageiros poderão ser submetidos, de forma aleatória e sempre que necessário, a procedimentos adicionais de segurança. Isso pode incluir busca pessoal, inspeção manual da bagagem de mão, além da utilização de detectores de traços de explosivos (ETD) e outros equipamentos de segurança.
* O passageiro que, por motivo justificado, não puder ser inspecionado por meio do detector de metal, como no caso de materiais implantados, deverá passar por busca pessoal. Ele deve ser orientado a chegar ao canal de inspeção com antecedência.
* Os tripulantes, utilizando canais de inspeção de passageiros, têm prioridade para serem inspecionados, exceto em relação aos passageiros com necessidade de assistência especial.
Wesley Santos, da VMI Security, empresa especializada em segurança, alerta que é sempre bom verificar as regulamentações específicas da companhia aérea com a qual se viaja, já que algumas podem ter orientações adicionais.
A legislação é vasta e contém muitos detalhes, por isso, em caso de dúvida, o ideal é consultar a Resolução 515 da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).