Wilson Paraná faz representação ao Ministério Público contra o Poder Executivo

O vice-presidente da Câmara, Wilson Paraná, protocolou uma representação contra o Poder Executivo de Catanduva, na terça-feira, 18 de dezembro, no Ministério Público do Estado de São Paulo.

De acordo com a documentação apresentada, o parlamentar, solicitou a abertura de investigações para apurar supostos Crimes Ambientais.

“No dia 19 de novembro de 2018, recebi uma denúncia de um munícipe sobre um suposto crime de maus-tratos que o Poder Executivo estaria cometendo com um animal, especificamente um equino, dentro do recinto de exposição municipal (Sede da Secretaria Municipal do Meio Ambiente). Segundo a denúncia recebida, o município teria abandonado o animal em situação deplorável, citando inclusive a crueldade acometida em forma de omissão do Estado, ao deixar o animal agonizando, ao passo que se debatia para não morrer afogado dentro de uma poça de água e lama. Chegando ao referido local, para fiscalizar tal situação, confesso que fiquei pasmo diante de tal crueldade e omissão estarrecedora do poder público, pois, realmente o animal estava há horas tentando sobreviver naquele lamaçal, sem que houvesse um esforço por parte do poder público, por meio da secretaria responsável pelo meio ambiente, que por ironia do destino fica no recinto de exposições”, informou Paraná.

O vice-presidente ainda relatou que o animal estava sem forças e completamente entregue depois de tentar salvar sua própria vida.

Diante de tal situação, Wilson Paraná, solicitou a ajuda de 3 (três) homens que trabalham na frente de trabalho do Meio Ambiente, para ajudar a retirar o animal do local, visto que a face do equino estava dentro de uma poça de água.

“Com muito cuidado eu e os nobres homens da frente de trabalho, arrastamos o animal para longe da poça, evitando assim que o cavalo continuasse se afogando”, justificou o parlamentar.

Em conformidade com a documentação, Wilson Aparecido Anastácio, informou que apesar de todo cuidado com o animal, no entardecer do dia 19 de novembro, o equino precisou ser sacrificado.

Diante do exposto, Wilson Paraná, recorreu à Promotoria de Justiça Cível de Catanduva, para que o Promotor de Justiça pudesse apurar a denúncia e punir os responsáveis pelo suposto crime ambiental.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social / Câmara Municipal de Catanduva

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