Por Fredi Jon No silêncio das matas queimadas, onde já não cantam os pássaros e a brisa carrega o cheiro de cinzas, uma pergunta insiste em sobreviver entre os escombros do tempo: o que, de fato, perdemos ao longo dos séculos? Perdemos mais do que terras — perdemos mundos inteiros. Cosmovisões ancestrais soterradas sob o concreto do progresso. Perdemos a sabedoria que não se aprende nos livros, mas na escuta do rio, na dança do fogo, na palavra que cura. Saberes que ensinavam não apenas a viver, mas a coexistir:…
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