Os dados da Avaliação de Densidade Larvária (ADL) de janeiro colocam Catanduva em risco de surto de dengue. O resultado divulgado pela Secretaria de Saúde, por meio da EMCAa (Equipe Municipal de Combate ao Mosquito Aedes aegypit), aponta para o índice de 5,2% de infestação, bem acima do tolerável pela Organização Mundial de Saúde, que é de 1%.
Na última avaliação, realizada em novembro do ano passado, o índice já se encontrava em 3,2%, ou seja, em estado de alerta para dengue.
As regiões da cidade mais afetadas, de acordo com o novo levantamento, são as áreas 5 (6,9%) e 3 (6,8%), tendo na sequência as áreas 4 (4,8%), 1 (4,7%) e 2 (3,3%).
Na etapa atual, os agentes de endemias passaram por 7.195 imóveis, divididos em cinco áreas da cidade, mas quase a metade não foi vistoriada por estar fechada no momento da inspeção. A ADL é feita três vezes ao ano.
Plano de Ações
A Secretaria de Saúde traçou um plano de ações para o enfrentamento da infestação e solicita a colaboração da população no recebimento dos agentes visitadores.
“Serão adotadas ações por toda a cidade com foco inicial nas áreas onde o índice larvário se encontra maior e posteriormente os locais que apresentaram índice menor”, explica o secretário de Saúde, Ronaldo Gonçalves Júnior.
Já estão em andamento mutirões para retirada de materiais inservíveis e o plantão de combate ao vetor aos sábados, por meio do convênio firmado entre o município com o Governo do Estado, por meio do programa “Todos juntos contra o Aedes aegypti”.
O setor mantém o esquema de prevenção e eliminação de criadouros por toda a cidade, com a retirada de materiais inservíveis e atenção redobrada no cuidado com terrenos particulares, descarte de lixo irregular em vias públicas e imobiliárias que tenham imóveis sem inquilinos.