A Coordenadoria de Defesa Civil fixou novo prazo, sem prorrogação, para o início das obras estruturais no prédio do INSS de Catanduva: dia 8 de abril. A decisão foi tomada a partir de solicitação feita pela Advocacia Geral da União (AGU) para que o órgão de segurança reconsiderasse a data, tendo em vista que os primeiros reparos já começaram a ser feitos no edifício.
Em reunião na sede da Defesa Civil, o advogado Geraldo Fernando Teixeira Costa da Silva, da AGU, apresentou ofício assinado pela gerência executiva do órgão alegando também que a dilação do prazo em mais 30 dias é necessária para que todas as etapas previstas na Lei de Licitações, para a contratação de uma empresa especializada para a realização das obras, sejam cumpridas.
Participaram do encontro o gerente executivo do INSS, Bruno Veroneze Fernandes, de São José do Rio Preto, e os engenheiros João Henrique de Marco, chefe de Engenharia e Patrimônio, e Nelson Castanho Júnior, engenheiro da regional de Rio Preto, além dos representantes da Defesa Civil.
“Verificou-se que há uma empresa que faz manutenção providenciando alguns reparos e outra que está promovendo a retirada de pesados arquivos com toda a documentação para que uma transportadora leve para a cidade de Barretos, retirando toda a carga dos pavimentos superiores do prédio, conforme exigido”, explica Luiz Carlos Larocca, coordenador da Defesa Civil de Catanduva.
No decorrer da reunião, os engenheiros concluíram que, face às intervenções iniciais, seria possível a prorrogação do prazo. Todos os representantes do INSS que estavam presentes comprometeram-se a apresentar a empresa ganhadora da licitação para executar a obra, bem como toda a documentação, cindo dias antes do término do prazo, sob pena de lacração da agência.
Risco Crítico
A Defesa Civil realizou vistoria no prédio do INSS no dia 2 de fevereiro em caráter de urgência após ser acionada por meio da Ouvidoria e por funcionários que trabalham no local. Antes, o imóvel já havia sido alvo de fiscalização que resultou em outro laudo técnico elaborado em agosto do ano passado.
Na segunda visita, a Defesa Civil classificou o local como “risco crítico”, com indicação para que fossem retirados todos os arquivos e papéis do pavimento superior, estabelecendo prazo de 30 dias, a partir de 6 de fevereiro, para que obras de recuperação estrutural tivessem início a fim de evitar a interdição.
Fonte: COMUNICAÇÃO/Prefeitura de Catanduva