Outubro Rosa: diagnóstico precoce aumenta chances de cura

Cerca de 60 mil novos casos de câncer de mama são registrados, por ano, no País. A informação é do Instituto Nacional de Câncer (Inca). A detecção precoce é fundamental para o tratamento e aumenta as chances de cura da doença. A mamografia é um dos principais exames para a obtenção do diagnóstico.

Cooperado da Unimed Catanduva, o mastologista Eduardo Rogério Malaquias Chagas reforça a importância da mamografia uma vez ao ano depois dos 40 anos de idade. Para pacientes que apresentam cistos mamários (independentemente da idade), o acompanhamento deve ser semestral.

Outra forma de detecção precoce da doença é o autoexame. “É tarefa de casa da mulher. Uma oportunidade única para a paciente se conhecer. Se você cria o hábito de realizar o exame uma vez por mês terá oportunidade de perceber qualquer mudança no seu corpo, o que vai gerar um alerta para a busca pelo especialista”, explicou o mastologista.

Chagas ressalta que o nódulo não é o único sinal de câncer de mama. Por isso, a investigação é necessária. “É uma doença perversa que pode ter inúmeras faces. O sinal pode surgir como uma saída de secreção com sangue ou sujeira no mamilo, uma retração da pele ou uma simples vermelhidão. Por isso, as mulheres precisam fazer o autoexame para se conhecer”, reforçou.

O cooperado Bruno Sabino reforça que manter hábitos saudáveis, associados aos exames de prevenção, é fundamental para reduzir o risco de fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença. “É importante ter uma dieta equilibrada, com prática regular de atividades físicas, além de ter uma ingestão moderada de álcool, assim como o uso de cigarro”, disse.

Rastreamento

 

Na consulta médica, o profissional analisa a mama e solicita o rastreamento da mamografia. Caso haja necessidade de complemento, é solicitado um ultrassom de mama ou uma angiorressonância e, dependendo, também a biópsia. “As opções de análises para o médico fechar um diagnóstico são muito vastas. Vai do exame físico aos exames de imagem, seguindo uma conduta médica até esclarecer o que a paciente tem”, explicou Chagas.

O tratamento pode ser cirúrgico, aliado a sessões de quimioterapia ou radioterapia – dependendo o estágio que se encontra a doença.

Mito ou realidade: amamentar impede o câncer?

A amamentação é extremamente importante para criar o elo entre a mãe e o bebê. De acordo com os especialistas, amamentar ajuda a prevenir o câncer de mama. “A amamentação faz com que a menstruação cesse, ou seja, quanto menos exposição hormonal da mama, melhor. Quanto mais a mulher amamentar, maior será seu grau de proteção. Mas, não significa o impedimento total do surgimento de um câncer de mama, já que a doença é multifatorial”, detalha Chagas.

Anticoncepcional

O anticoncepcional antes dos 40 anos tem um efeito protetor para o câncer de ovário e não interfere no câncer de mama. Porém, a partir dos 40 anos, faz mal para mama. Isso porque o efeito hormonal nesta nova faixa etária não faz bem.

Sinais e sintomas

O sinal de alerta mais comum para o câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular. Porém, também é preciso ficar atenta a outros sinais e sintomas, como:

• inchaço na pele, deixando-a enrugada;

• dor;

• endurecimento das mamas;

• vermelhidão ou ardência;

• retração do mamilo;

• descamação do mamilo;

• saída espontânea de fluído desconhecido ou sangramento do mamilo.

Créditos: Unimed Catanduva

Fonte: Assessoria/Unimed Catanduva

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